As apresentações da Huawei estão longe de ser cativantes. É verdade que a gigante Chinesa investe bom dinheiro neste tipo de apresentações mas quando o CEO salta para o palco, a nossa apresentação fica manchada por um mau inglês e gritos sem fundamento, honestamente parece que estou a ver um episódio de Samurai X.
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Mas avante camarada, o mais importante na apresentação é de facto o smartphone e neste aspecto a empresa voltou a não decepcionar.
O Huawei Mate 9 é um equipamento de certa forma muito idêntico ao seu antecessor, principalmente em tamanho, contudo, quando olhamos para o que está lá dentro os nossos olhos brilham de alegria.
O Huawei Mate 9 conta com o mais recente processador Kirin 960 a correr 2.4GHz, 4GB de memória RAM e 64GB de memória interna com a possibilidade de aumentar via MicroSD ou utilizar dois cartões.
O ecrã continua nas 5.9" polegadas FHD, o que é uma pena, visto que no modelo de Porsche Design saltaram para 2K, bateria de 4000 mAh e a tal famosa Dual-câmara da Leica na parte traseira do equipamento.
Esta câmara principal conta com dois sensores, um deles com 20MP monocromática e o outro com 12MP a cores para nos dar mais qualidade em fotografias de pouca luz. Finalmente a Huawei investiu em estabilização ótica, algo que tinha faltado no Huawei P9. No sector frontal contamos com uma câmara de 8MP para selfies.
O novo smartphone da Huawei chegou-nos ainda a referir na apresentação que o seu carregamento Super rápido não causará qualquer explosão, uma expressão obviamente dedicada à Samsung com o Note 7.
O Huawei Mate 9 dá-nos a EMUI 5.0 no topo de Android 7.0 Nougat, algo que muitos adoraram já outros nem por isso.
Relativamente a preços o Huawei Mate 9 terá o valor de 699€, um preço alto, mas aceitável para o equipamento e especificações.
Em suma, acredito que este Huawei Mate 9 possa vir a ter sucesso no mercado, mas é importante focar em algo que a muitos não referem. A Huawei continua a olhar demasiado para os seus concorrentes e a compara-los ao grande público.
A concorrência é interessante de se ver, mas quando a levam para o palco e comparam duas fotografias, uma com o Huawei Mate 9 e outra com o iPhone 7 Plus e olhando bem prefiro o resultado final do iPhone, questiono-me até que ponto é uma jogada relevante por parte da empresa Chinesa.
A Huawei tem de aprender a viver por si só e se se quiser aclamar como gigante no mercado, terá de actuar como tal. As pessoas não precisam de ver a diferença, precisam de a sentir.
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