Todo o drama em torno da Huawei parece não ter um fim à vista, muito pelo contrário. Depois das recentes notícias de que a Noruega poderia também banir a marca do desenvolvimento da rede 5G no país, eis que surgem mais problemas.
Desta feita, as más notícias chegam da Polónia, onde dois indivíduos foram detidos pela polícia sob suspeita de atos de espionagem para o governo chinês. Um deles é o chefe de vendas da Huawei na Polónia, enquanto o segundo é um cidadão polaco, funcionário da operadora Orange Polska.
É importante realçar que esta operadora tem uma ligação muito forte à Huawei, depois de terem trabalhado em conjunto no desenvolvimento da rede 5G no país. Além disso, no que respeita aos indivíduos em questão, surgem várias informações que suportam as suspeitas.
Huawei volta a ser 'vítima' de ataques na Europa
Relativamente ao funcionário da Huawei, salta rapidamente à vista o fato de que antes de se juntar à fabricante em 2011, trabalhou para o consulado chinês na Polónia. Confirmando assim fortes ligações ao governo chinês. Por sua vez, o funcionário da Orange Polska trabalhou para os Serviços de Segurança Interna. De onde foi despedido, por alegações de corrupção.
Com o intuito de suportar ainda mais estas detenções, referem uma lei que foi aprovada na China em 2017. Esta lei decreta que organizações e cidadãos chineses devem suportar, colaborar e cooperar com as várias instituições governamentais. Por isso, as fortes ligações da Huawei com o governo chinês continuam a criar graves suspeitas.
Até ao momento, ainda não foram divulgadas provas concretas que comprovem estas alegações de espionagem. No entanto, as casas particulares de ambos os indivíduos já foram alvo de buscas, assim como os escritórios da Huawei e Orange. Na eventualidade de surgirem provas irrefutáveis, ambos podem enfrentar sentenças de até 10 anos de prisão.
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