A empresa de ciber-segurança Sonic Wall publicou um relatório sobre a atividade criminosa de 'cryptojacking'. Esta envolve raptar computadores alheios através de malware para minerar criptomoedas. O relatório indica que 52.7 milhões de ocorrências foram registadas desde o início de 2019.
A Sonic Wall revelou ainda que houve um crescimento anual de 9% deste tipo de ataques. Cryptojacking pode danificar seriamente um computador que não esteja preparado a nível de hardware para a tarefa árdua.
Como funciona o cryptojacking
Para ganhar acesso aos computadores das pessoas, hackers utilizam malware embutido em código, que por sua vez está presente em certos websites. Através de esquemas de phishing ou instalação de programas enganosos, os criminosos podem ganhar acesso ao computador, utilizando-o para minerar criptomoedas.
Muitas vezes o utilizador não dá por isso, talvez até notar picos de performance no CPU ou RAM em tarefas leves. Entretanto o criminosos está a ganhar criptomoedas sem ter de dispender em gastos energéticos ou equipamentos.
Coinhive: a ferramenta mais utilizada por hackers
Atualmente encerrado, o Coinhive era um serviço de 'mining' de criptomoedas utilizado por muitos hackers. Embora não originalmente malicioso, o Coinhive permitia instalar código em sites que por sua vez minavam criptomoedas através do browser do computador.
O Coinhive e a sua equipa abandonaram entretanto o serviço e os seus domínios. Contudo, é possível que criminosos habilidosos utilizam o endereço original e voltem a reativar o serviço, nem que seja só pelo nome que já é conhecido na comunidade de hackers.
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