GSmart Classic Joy Review/Análise - Equilíbrio por 75€

António Guimarães
António Guimarães
Tempo de leitura: 2 min.

O Classic Joy faz parte da linha de baixa-gama da GSmart, uma empresa que tem lançado smartphones de baixo custo mas com especificações acima do esperado. Após uma extensa utilização está na hora de dizer se o Classic "Joy" (Alegria) faz justiça ao nome.

Design

A construção do Classic Joy é humilde mas robusta. O vidro do painel é Asashi Dragontrail que supostamente tem a famosa curvatura 2.5D, digo supostamente pois não notei a curva a olho nu ou mesmo no tacto. Seja como for todo o smartphone é ergonómico, a capa traseira removível não desvaloriza a qualidade de construção e é identificada por uma textura "mate". A posição dos botões, câmaras e restantes são tradicionais.

Ecrã

Com um ecrã de 5 polegadas IPS LCD com resolução HD, o Classic Joy exibe uma densidade de 294 pixeis por polegada. Para um terminal e 75€ a qualidade do ecrã é boa, tem bons ângulos de visualização, boa reprodução de cor, é visível mesmo no exterior e tem um brilho satisfatório.

Performance

No coração deste smartphone está um processador Quad-Core de 1.3 Ghz da Spreadtrum. Admito que é um nome que desconhecia mas é a fabricante de chipsets responsável pela performance do Classic Joy. Juntam-se à festa 8 GB de memória expansível e 1 GB de RAM. Sendo um terminal de baixa-gama, não achei necessário fazer benchmarks mas testei-o com o Clash Royale e o Dead Trigger, ao qual fiquei impressionado com o desempenho, o mesmo poderão ver na análise em vídeo no final do artigo. A gerir todo o hardware temos o Android 5.1 Lollipop cuja fluidez não desilude. A coluna traseira singular atinge níveis satisfatórios de áudio e o mesmo se pode dizer do microfone e auscultador durante chamadas de voz.

Câmara

A nível fotográfico podemos contar com uma câmara principal traseira de 8 MP e uma frontal de 5 MP. Ambas filmam vídeo em Full HD mas infelizmente padecem de estabilização de imagem, nitidez, foco e o suposto "Full HD" mais parece resolução SD algumas vezes. Contudo, levando em consideração o preço do terminal, acabei por não ficar muito desiludido.

Vê fotos e vídeo na resolução nativa aqui: https://goo.gl/vswDrX

Autonomia

O Classic Joy tem uma bateria de 2200 mAh que não aquece nem arrefece. Com isto quero dizer que consegui obter uma autonomia típica chegando a um dia completo de uso normal, que para mim inclui ligação ao wi-fi, dados móveis, alguns jogos, redes sociais e consumo de conteúdos multimédia. Menos que isso já teria sido invulgar.

Conclusões

Considero o Classic Joy um smartphone equilibrado. Tirando as câmaras fracas e considerando a etiqueta de 75€, este smartphone tem muitos pontos positivos. O ecrã é agradável para se consumir multimédia, a bateria está dentro dos padrões actuais de utilização, o desempenho é bom graças a uma boa gestão por parte do Android Lollipop e temos ainda a vantagem de ter Dual SIM e ainda ranhura para cartão microSD. Aconselho ainda vivamente que vejas a análise em vídeo para veres este menino em acção e, é claro, apoio e feedback são sempre apreciados.

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António Guimarães
António Guimarães
Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.