A Google implementou agora algumas alterações na Vendor Test Suite (VTS), que se vão acabar por traduzir em grandes mudanças para algumas fabricantes e garantidamente uma melhor experiência para milhões de utilizadores. De acordo com as novas regras, todas as marcas terão de suportar atualizações em plano de fundo a partir do Android 11.
Basicamente, estas atualizações são possíveis através da criação de partições virtuais A/B, que permitem a instalação de novas atualizações em plano de fundo, mesmo que o smartphone esteja a funcionar normalmente. Esta será uma funcionalidade obrigatória para todos os novos smartphones, visto que é necessária a certificação VTS para que possam chegar ao mercado com serviços Google.
Problemas com atualizações do Android vão desaparecer ainda antes do final de 2020
O Android 11 deverá ser apresentado dentro de alguns meses, e durante o último trimestre de 2020 vamos ver diversos smartphones a serem lançados já com a nova versão do sistema operativo da Google. Assiim sendo, é garantido que ainda antes do final do ano estarão disponíveis vários smartphones que suportam esta funcionalidade.
Além de permitir que o processo de atualização seja bem mais suave, vai também evitar possíveis problemas durante a instalação da atualização. Basicamente, ao utilizarem partições virtuais A/B, torna-se possível instalar novas atualizações enquanto o smartphone está a funcionar. Desta forma, assim que a atualização seja instalada na partição "B", basta reiniciar o smartphone para que essa passe a ser a partição principal e a nova versão passa a ficar ativa.
Com esta estrutura, os smartphones têm sempre uma cópia de segurança caso algum dos processos de instalação dê problemas.
Ainda que muitas das fabricantes já suportem este sistema de atualizações, duas das maiores marcas continuam a insistir em resistir a estas mudanças. Assim sendo, a partir do lançamento do Android R, tanto a Samsung como a Huawei terão de implementar partições virtuais A/B nos seus novos smartphones.
No caso da Huawei, isso parece não ser uma implementação mandatária, pelo menos desde que continuem proibidos de utilizar os serviços Google nos seus smartphones. No entanto, a Samsung não terá outra hipótese. Já está na hora dos seus smartphones de €1,500 trazerem para os utilizadores uma funcionalidade tão básica e útil.
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