Investigadores de segurança do Project Zero da Google fizeram uma publicação detalhada sobre uma falha de segurança nos iPhones. Esta falhas, ou 'exploits' consistem em sites que, quando visitados, conseguem instalar malware nos equipamentos.
Segundo um dos investigadores, bastava visitar uma vez um dos sites maliciosos para ter o iPhone infectado com software nocivo. A Google reforça ainda que os sites foram visitados milhares de vezes por semana, ao longo de anos.
Por norma, a Google tem um período de 90 dias antes de revelar ao público este tipo de falhas. Esta é uma medida de segurança que permite à empresa (neste caso a Apple) corrigir os erros sem que caiam em conhecimento geral.
Investigadores descobriram 12 falhas de segurança diferentes
Durante a investigação, a equipa do Project Zero descobriu várias 12 falhas distintas que permitem a 'infecção' dos iPhones. Sete delas foram encontradas no Safari, o navegador pré-instalado em todos os iPhones.
Estas falhas são utilizadas para descobrir a localização dos utilizadores ou mesmo roubar fotos armazenadas no dispositivo. Contudo, a pior parte é que os hackers também podem ter acesso às palavras-passe guardadas.
Apple corrigiu as falhas com o iOS 12.1.4
A versão mais recente do iOS supostamente corrigiu e bloqueou este tipo de tentativas. No entanto, um dos investigadores da Google, Ian Beer, afirma que possivelmente as falhas ainda estão ativas, de uma forma ou de outra.
A Apple paga até 1 milhão de dólares para quem descobrir falhas
Recentemente, a Apple aumentou o valor da recompensa para quem encontrar falhas de segurança no iOS. Mais especificamente, falhas que permitam acesso administrativo ao iPhone sem o utilizador perceber. A empresa da maçã paga até 1 milhão de dólares aos investigadores mais eficientes.
Editores 4gnews recomendam:
- iPhone 11: capas revelam nome e design antes do tempo!
- Samsung Galaxy M30s: imagens confirmam design e tripla câmara traseira
- Patente revela como poderá ser o Samsung Galaxy Fold 2
