A Google tem um hábito de celebrar o desempenho de vendas dos seus telemóveis, os Pixel. Contudo, o seu CEO, Sundar Pichai, fez questão de não revelar as vendas dos mais recentes Pixel 4. Esta omissão sugere que os telemóveis não venderam tão bem como esperado.
A verdade é que os Google Pixel 4 e Pixel 4 XL foram dos telemóveis mais antecipados de 2019. Com capacidades de vídeo e foto melhoradas e uma taxa de atualização acima dos 60Hz, foram equipamentos bastante promissores. No entanto, o seu lançamento foi prejudicado por vários bugs no software.
Um dos mais famosos bugs foi da taxa de atualização do ecrã. A funcionalidade "Smooth Display" não moderava a utilização dos 90Hz de acordo com o conteúdo a ser apresentado, mas sim através do brilho do ecrã. Assim sendo, sempre que um Google Pixel 4 tem o seu brilho na marca dos 75% ou inferior, a taxa de atualização é reduzida para 60Hz automaticamente.
Este bug causou grande insatisfação nos utilizadores, principalmente, pois já existiam os OnePlus 7 para referência de ecrã com taxas de atualização acima dos 60Hz. Adicionalmente, o seu preço inicial de 799 dólares não foi muito aliciante.
Google partilhou vendas do Pixel 3a
Em julho de 2019, a Google vangloriou-se das vendas do Pixel 3a, o seu equipamento de média-gama mas com capacidades fotográficas de topo de gama. A empresa afirmou na altura que o Pixel 3a ajudou a duplicar as vendas desse trimestre.
Desta forma, se a Google não faz o mesmo com os Pixel 4 é porque não venderam tão bem. Resta saber se a empresa irá guardar as revelações para o Pixel 4a, possivelmente apresentado no evento Google I/O deste ano.
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