Recentemente, a China teve de começar a ser mais rígida quando se trata de videojogos. Isto porque o país está a enfrentar casos de vício em jogos, entre adolescentes.
De facto, não é nenhuma surpresa visto que o mercado asiático de jogos é gigantesco, principalmente para smartphones. Estima-se ainda que cerca de 24 milhões de jovens sejam afetados, estando completamente viciados em videojogos.
De acordo com o Gizmochina, o governo chinês culpa também os videojogos pelo crescimento de miopia entre os jovens. Contudo, as medidas para combater este fenómeno parecem estar a tomar efeito.
A China está a tomar passos para profissionalizar quem joga videojogos
Este será o passo mais recente numa tentativa de voltar a motivar o sector gaming do país, após 9 meses de congelamento. Em primeiro lugar, a Autoridade Chinesa de Teste de Capacidades Profissionais (OSTA) passou esta informação no passado dia 25 ao revelar uma lista de novos empregos.
Esta lista de empregos engloba uma panóplia de novos cargos relacionados à tecnologia e internet das coisas. Temos engenheiros de computação na nuvem, analistas de dados e jogadores profissionais como alguns dos novos empregos. A lista foi criada para avaliação interna e estará supostamente disponível ao público a partir de hoje.
Inegavelmente, esta mudança ocorre na sequência do término de um congelamento de 9 meses em relação a aprovações de novos jogos.
Neste momento, os regulamentos chineses autorizaram cerca de 260 títulos de videojogos. Em relação aos jogadores profissionais, serão também conhecidos como jogadores de e-sports. Os mesmos poderão participar em competições, trabalhar como treinadores, providenciar dados para a indústria e criar jogos.
Em conclusão, sabemos bem que fora da China, o gaming profissional já existe há algum tempo. Todavia, temos que entender que a sociedade chinesa funciona de uma forma muito mais controlada, onde cada novidade é introduzida por filtros.
Editores 4gnews recomendam: