Galaxy S5 vem aí e deve trazer sensor de impressões digitais

Filipe Alves
Filipe Alves
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A Samsung deve revelar o Galaxy S5 na próxima segunda-feira. Segundo relatos, uma das novidades é um sensor de impressões digitais como o do iPhone 5s
REUTERS/Kim Hong-Ji
A Samsung deve apresentar o Galaxy S5, nova edição de seu smartphone mais avançado, nesta segunda-feira. O blog SamMobile diz ter confirmado os rumores de que o smartphone terá sensor de impressões digitais similar ao do iPhone 5s.
A Samsung realiza um evento em Barcelona na segunda-feira, durante o Mobile World Congress.
O convite não diz o que a empresa vai apresentar, mas traz o número 5 em destaque. Além disso, faz quase um ano que o Galaxy S4 foi anunciado. Por isso, não há muitas dúvidas de que a empresa vai revelar o Galaxy S5 nesse evento.
O rumor de que o Galaxy S5 terá sensor de impressões digitais vem circulando há alguns meses. Seria uma reação natural à iniciativa da Apple, que incorporou um sensor desse tipo ao botão Home do iPhone 5s, o Touch ID.
No caso do iPhone 5s, o usuário pode usar as digitais para desbloquear o smartphone e para autenticar-se nas lojas iTunes e App Store.
Alguns rumores diziam que o sensor do Galaxy S5 ocuparia a tela inteira. O usuário poderia tocar em qualquer lugar nela para ter suas digitais lidas. O SamMobile desmente isso e diz que o sensor ficará no botão Home, como no iPhone 5s.
Pela descrição do blog, porém, parece que a tecnologia da Samsung é diferente da solução da Apple. No iPhone 5s, basta apoiar o dedo no botão por um segundo para que as digitais sejam lidas.
Em nossa experiência, esse recurso funciona muito bem, mesmo quando o dedo está úmido ou quando não está perfeitamente limpo.
O SamMobile diz que, no caso do Galaxy S5, é preciso deslizar o dedo sobre o botão numa velocidade média. Diz, ainda, que o leitor não funciona bem com dedos úmidos.
Isso sugere um sistema parecido com o que é usado em alguns notebooks (neles, os erros de leitura são bastante comuns). O Galaxy S5 mostraria as impressões digitais na tela durante a leitura, algo que não parece ter utilidade prática.
Segundo o relato, a Samsung implementou o suporte à autenticação biométrica em todo o sistema. Há até uma pasta pessoal protegida, que só é aberta quando as impressões digitais são reconhecidas.
Além da leitura de impressões digitais, sabe-se que a Samsung cogitou incorporar um sistema de leitura da íris ao Galaxy S5. Ele usaria a câmera para captar uma imagem do olho do usuário, que seria analisada para identificá-lo.
Lee Young Hee, vice-presidente executivo da Samsung, confirmou isso numa entrevista em janeiro. “Estamos estudando essa possibilidade, mas não posso dizer se vamos tê-la ou não no S5”, disse.
Relatos mais recentes indicam que a Samsung desistiu dessa tecnologia porque ela não funcionava bem em lugares escuros.
Fora isso, os rumores indicam que o Galaxy S5 deve ter tela na elevada resolução de 2.560 por 1.440 pixels, conhecida como 2K ou QHD. É provável que os benefícios disso só apareçam quando o aparelho for ligado ao um televisor avançado, do tipo 4K UHD, para exibir vídeos ou fotos.
A tela full HD do Galaxy S4 já está além do que o olho humano percebe. Dificilmente alguém vai notar diferença se forem acrescentados mais pixels.
Outros relatos sugerem que o Galaxy S5 terá câmera traseira de 16 megapixels, possivelmente com estabilizador óptico. Esse dispositivo, que reduz as chances de as fotos ficarem tremidas, é raro em smartphones, já que é difícil acomodá-lo num espaço tão pequeno.
Por fim, há um persistente rumor dizendo que a Samsung vai oferecer duas versões do Galaxy S5, uma em plástico e outra metálica. Seria uma estratégia parecida com a da Apple, que vende o iPhone 5s metálico e o 5c em plástico.
Junto com o Galaxy S5, a Samsung deve apresentar a nova geração do relógio inteligente Galaxy Gear. Isso também foi confirmado por Lee Young Hee em janeiro. O novo modelo será menor e terá funções mais avançadas, disse ele.
Fonte Exame.com
Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.