O New York Times publicou uma carta assinada por 250 funcionários do Facebook. Essa carta pede a Mark Zuckerberg para reconsiderar as regras da empresa, que continuam a permitir anúncios políticos na sua plataforma, sejam verdadeiros ou falsos.
Na carta, os funcionários declaram que as regras permitem que políticos abusem do sistema de anúncios e o tornem uma arma eficaz nas eleições. Os Estados Unidos irão ter as suas próximas eleições presidenciais em 2020.
O Facebook declarou recentemente que alterou as suas regras de publicações para combater as fake news. Publicações com notícias falsas e controladas pelo Estados serão devidamente identificadas, como forma de proteger a democracia na rede social.
No entanto, esse escrutínio não está a ser aplicado aos anúncios políticos. Assim sendo, os funcionários pedem a Zuckerberg (e à gestão do Facebook) que tratem todos os anúncios da mesma forma e não façam distinção entre anúncios "normais" e políticos.
Reputação do Facebook não é a melhor
Não é segredo que a reputação o Facebook tem baixado nos últimos tempos. Em 2018, o escândalo de privacidade da Cambridge Analytica deixou o público de olhos virados para a empresa. Escusado será dizer que se o Facebook continuar a permitir anúncios políticos sem restrições, a sua reputação irá sofrer ainda mais.
No espectro político, uma rede social como o Facebook é uma ferramenta de extremo valor para influência das massas. Afinal, é a rede social mais utilizada do planeta com cerca de 2.27 mil milhões de utilizadores ativos mensalmente.
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