Esta semana a Altice Portugal apresentou a nova campanha da MEO “Liga-te de novo. Liga-te à vida”. À margem desse evento de apresentação, Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal, voltou a falar do tema da cobertura de fibra ótica em todo o país.
Segundo o executivo referiu à Agência Lusa, para que possa haver fibra ótica em 100% do país, será necessário que exista financiamento público. Para que não haja um “país a duas velocidades”, a empresa espera que os “decisores públicos e outros decisores privados” acreditem que “é possível dar esse salto”.
"Não é possível chegar a 100% dos cidadãos" só com investimento da Altice
“Mesmo com investimento de um operador privado como a Altice Portugal não é possível chegar a 100% dos cidadãos. Não podemos continuar com um investimento que é 100% privado a financiar um serviço público”, afirma o CEO da Altice.
A empresa espera assim conseguir os apoios necessários para complementar o seu investimento e fazer chegar a fibra às casas de todos os portugueses. E quem já tem a sorte de dispor da qualidade deste serviço, sabe a diferença que faz.
É bom recordar que foi assumido pela dona da Meo, que 5,3 milhões casas estariam servidos com fibra. E segundo Alexandre Fonseca, a empresa está apenas a 200 mil lares de cumprir esse objetivo.
Esta é uma boa altura para recordarmos uma entrevista de Alexandre Fonseca em finais de 2018, onde referiu: “Até 2020 teremos todo o país coberto com fibra ótica”. Esta é uma realidade que ainda não se verifica, e esperemos então que os “decisores públicos” a possam alavancar. Quem ainda vive fora desta bolha tem direito a tê-lo.
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