Estudo revela que o iOS é mais tentador que o Android para os hackers

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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A entidade Lookout Threat Lab disponibilizou recentemente a sua análise ao estado da segurança digital no terceiro trimestre de 2024. Além de notar que as ameaças digitais continuam a crescer, ela sublinha que o iOS está agora no topo das preferências dos hackers.

Isto significa que os produtos com o sistema operativo da Apple são mais tentadores para os criminosos que os dispositivos Android. Esta é uma realidade ainda mais vincada no setor empresarial.

19% dos equipamentos iOS já foram vítima de pelo menos um ataque

O relatório em causa revela que 19% de todos os dispositivos iOS em contexto empresarial já foram, pelo menos uma vez, vítimas de um ataque de phishing. Uma cifra que supera os 10,9% de equipamentos Android em contexto semelhante.

Estes valores demonstram com os hackers estão cada vez mais focados no universo iOS. Uma realidade potenciada pelo facto de os dispositivos iOS serem mais populares em contexto profissional que o Android.

Esta popularidade deve-se muito à ideia de que o iOS era uma plataforma substancialmente mais segura que o Android. Contudo, esse sentimento de segurança tem diminuído nos últimos anos, precisamente pelo facto de haver cada vez mais hackers a focar a sua atenção neste software.

Ataques de phishing são os mais comuns

O relatório elaborado pela Lookout Threat Lab denota ainda que os ataques de phishing são os mais frequentes. Tudo porque estes esquemas trazem tipicamente uma recompensa maior com um esforço menor.

Os ataques via email são os mais utilizados, mas os seus autores começam a explorar métodos mais elaborados para levar a cabo as suas intenções. E a IA cada vez mais acessível é vista como um potenciador para o crescimento destas ameaças.

Mesmo sendo a ameaça digital predominante, os autores deste estudo notaram que o número de ataques de phishing realizados diminui face ao segundo trimestre de 2024. Em jeito de curiosidade, a Lookout revela ainda que, desde 2019, identificou 473 milhões de ataques de phishing e sites maliciosos.

Dito isto, redobram-se esforços para uma maior consciencialização dos internautas e dos cuidados a ter para evitar cair nestes esquemas. Evitem carregar em links estranho, sobretudo aqueles que recebem por SMS ou email.

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.