
A partir de setembro de 2025, quando o novo ano letivo iniciar-se, os smartphones deixam oficialmente de ser permitidos nas escolas portuguesas até ao 6.º ano de escolaridade. Mas há uma exceção que pode ganhar força entre pais e alunos: os chamados dumb phones.
Estes telemóveis básicos foram aprovados pelo Governo como alternativa segura e económica para manter o contacto com os mais novos em caso de emergências, sem os riscos e distrações associados ao uso de smartphones.
Smartphones proibidos nas escolas: o que muda em setembro
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou no início deste mês o diploma que proíbe a utilização de smartphones por alunos do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico. A medida entra em vigor já no arranque do próximo ano letivo, em setembro.
A lei prevê algumas exceções, como o uso pedagógico autorizado em sala de aula, alunos com dificuldades no domínio da língua portuguesa ou estudantes com necessidades de saúde comprovadas.
Fora destes casos, a utilização dos populares dumb phones será a solução indicada, ou seja, telemóveis sem ligação à internet.
Esta exceção, em particular, atende à preocupação dos pais e responsáveis com possíveis emergências com crianças menores no caminho de ida e volta para a escola, por exemplo.
Dumb phones nas escolas: menos distrações, mais foco
Um dos grandes objetivos da medida é reduzir o tempo de ecrã e garantir que os alunos conseguem concentrar-se nas aulas sem estarem constantemente ligados às redes sociais ou a jogos no telemóvel.
Entre as razões para a proibição do uso de smartphones por alunos até ao 6.º ano de escolaridade, o Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, citou a relação entre a proibição do uso de telemóvel e a diminuição do bullying, da indisciplina e dos confrontos.
Segundo o ministro, a decisão pretende levar a um aumento da socialização entre os alunos, da atividade física e do tempo passado nas bibliotecas.
Com os dumb phones, professores e pais ganham um aliado para:
- Limitar distrações dentro da sala de aula
- Aumentar a segurança online dos alunos e protegê-los de riscos digitais, como o cyberbullying
- Controlar melhor os hábitos de uso do telemóvel
- Promover um equilíbrio saudável entre tecnologia e estudo
Mais segurança e economia
Para muitas famílias, os dumb phones podem tornar-se a resposta certa ao dilema da proibição dos smartphones nas escolas, oferecendo um meio de contacto sem abrir portas às distrações digitais.
Além disso, estes aparelhos são económicos e duráveis, o que provavelmente os torna mais apropriados para o nível de cuidados que uma criança tem com um telemóvel.
Para quem quer uma boa opção de dumb phone!