A Kaspersky divulgou agora um novo estudo particularmente cativante. As conclusões apontam que um em cada três executivos de nível C (34%) luta para falar da adoção das novas soluções de segurança com os seus colegas de TI ou departamentos de TI.
Estes últimos, no entanto, consideram que o aumento do orçamento para a segurança informática é o tópico mais difícil de discutir com a gestão não TI.
Importa frisar, contudo, que a Kaspersky é diretamente interessada nesta área, sem desprezo pelas conclusões da temática ora apresentada, senão vejamos.
Como justificar um investimento na cibersegurança?
Conforme a sondagem, a maioria dos trabalhadores das TI diz que a principal razão pela qual o seu orçamento para a segurança cibernética foi reduzido foi que a gestão de topo não vê razões para investir muito nesta esfera.
A agência de segurança realizou um inquérito especial para explorar se esta situação poderia ser o resultado de uma comunicação pouco clara entre o pessoal de segurança TI e os executivos.
O objetivo? Descobrir se existe uma falta de compreensão mútua entre estas duas divisões.
O "mal" que não se vê não nos pode afetar...
O estudo revela que, enquanto perto de metade dos gestores de topo (43%) pensam que os colaboradores de TI deveriam comunicar melhor os riscos informáticos às empresas.
Já apenas 7% dos colaboradores de TI admitem ter algumas dificuldades em explicar qualquer aspeto do seu trabalho a colegas e executores não informáticos.
Os trabalhadores informáticos e não informáticos também diferem quanto aos temas mais complicados a debater.
Os três temas mais difíceis de abordar com as pessoas das TI são:
- Adoção de novas soluções de segurança (34%),
- Alterações à política de cibersegurança (29%)
- Avaliação do desempenho da equipa de segurança de TI (29%).
Para os colaboradores de TI, os três temas mais difíceis de discutir com os executivos não informáticos são:
- A necessidade de aumentar o orçamento de cibersegurança (51%),
- A sensibilização dos colaboradores para a cibersegurança (43%)
- A expansão da equipa de cibersegurança (43%).
Sobre encontrar uma base comum, a maioria dos inquiridos concorda que as formas mais eficientes de facilitar as discussões sobre questões de segurança informática são escolher exemplos da vida real e utilizar relatórios e números.
Para além destes tópicos, os executivos de nível C afirmaram também que citar referências a opiniões autorizadas (35%) lhes permitiria compreender melhor o seu pessoal de segurança informática.
As equipas de TI, por outro lado, acreditam que as histórias de ameaças (50%) irão ajudá-los a comunicar melhor com os executivos.
Para tornar a comunicação entre a segurança informática e as funções empresariais dentro da empresa mais transparente, a Kaspersky recomenda o seguinte:
- Alocar os investimentos de cibersegurança em ferramentas com eficácia comprovada e apresentar novos conceitos de segurança (incluindo SASE, XDR e Zero Trust) à direção. Isto como projetos de investimento ou até mesmo como caso comercial com ROI calculado. Por exemplo, nos casos de implementação XDR (Extended Detection and response) e SASE (Secure Access Service Edge). Aqui é importante comunicar que estas tecnologias permitem reduzir a carga da equipa de segurança informática. Assim, melhorando simultaneamente a postura de cibersegurança da empresa devido à centralização e automatização dos processos.
- Alocar os investimentos de cibersegurança em ferramentas com eficácia comprovada. Além de apresentar novos conceitos de segurança (incluindo SASE, XDR e Zero Trust) à direção como projetos de investimento ou até mesmo como caso comercial com ROI calculado. Por exemplo, nos casos de implementação XDR (Extended Detection and response) e SASE (Secure Access Service Edge). Aqui é importante comunicar que estas tecnologias permitem reduzir a carga da equipa de segurança informática. Assim, melhorando simultaneamente a postura de cibersegurança da empresa devido à centralização e automatização dos processos.
- Adquirir conhecimentos adicionais para melhor compreender profissionais de outras esferas. Embora os conhecimentos básicos de negócios possam ser adquiridos a partir de cursos de formação, os executivos não informáticos têm a oportunidade de caminhar no lugar de uma CISO para obter conhecimentos sobre os desafios de segurança informática mais relevantes.
O relatório completo e mais informações sobre questões de comunicação entre os gestores de segurança de nível C e de TI estão disponíveis em página dedicada.
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