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Esta é a password mais usada pela Geração Z (e convém mesmo mudares se for a tua)

Apesar de crescerem no mundo digital, muitos jovens mantêm hábitos que facilitam ataques e fugas de dados.

password mais usada
Legenda

A Geração Z cresceu ligada à internet, às redes sociais e às apps, mas isso não significa que leve a segurança online tão a sério quanto devia. Um estudo recente da NordPass e da Comparitech revelou que muitos jovens continuam a usar passwords extremamente fracas e fáceis de adivinhar.

A análise reuniu dados de violações de segurança e bases de dados da dark web entre setembro de 2024 e setembro de 2025, com o objetivo de perceber como diferentes gerações escolhem as suas credenciais. O resultado mostra uma contradição clara: apesar da familiaridade com o mundo digital, a Geração Z continua a facilitar a vida aos cibercriminosos.

A password mais usada pela Geração Z continua a ser “12345”

No topo da lista das passwords mais usadas por quem nasceu entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000 surge a sequência “12345”. Logo a seguir aparecem variações igualmente previsíveis, como “123456”, “12345678” e “123456789”.

A lista inclui ainda “password”, uma escolha tão óbvia quanto insegura. São combinações simples, rápidas de escrever, mas também das primeiras a serem testadas em ataques automáticos.

Na prática, isto significa que bastam segundos para alguém conseguir acesso a uma conta protegida por este tipo de password.

Não é só a Gen Z a errar, mas o padrão repete-se

Apesar de a Geração Z estar em destaque neste estudo, o problema está longe de ser exclusivo. Cerca de 25% das mil passwords analisadas são compostas apenas por combinações numéricas fracas, algo que atravessa várias faixas etárias.

Entre Millennials, Geração X e Baby Boomers, a password mais usada é “123456”, novamente seguida por variações semelhantes. No caso dos Millennials, aparece ainda a combinação “1234qwer”, que mistura números e letras, mas mantém um padrão demasiado previsível. Já entre os Baby Boomers, surgem nomes próprios como “maria”, outro erro comum e fácil de explorar.

Independentemente da geração, palavras simples, padrões repetidos e sequências numéricas continuam a dominar, tornando as contas muito mais vulneráveis a ataques.

Porque é que passwords fracas são um risco real

Usar uma password simples não é apenas uma má prática teórica. Na prática, facilita ataques de força bruta e acessos não autorizados, sobretudo quando a mesma password é usada em várias contas.

Se uma única plataforma sofrer uma fuga de dados, todas as outras contas associadas à mesma password ficam automaticamente em risco. É assim que muitos acessos a e-mails, redes sociais e até serviços bancários começam.

Num contexto cada vez mais digital, incluindo em Portugal, onde usamos apps para bancos, serviços públicos e compras online, este tipo de descuido pode ter impacto financeiro e pessoal sério.

Por este motivo, especialistas indicam criar passwords que usem combinações longas e variadas, misturando letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos especiais. Evitar datas de nascimento, nomes próprios ou sequências conhecidas é essencial para melhorar a segurança online.

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Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo
Sabryna trabalha com comunicação há mais de dez anos e especializou-se a produzir conteúdos e tutoriais sobre aplicações e tecnologia. Consumidora de streamings e redes sociais, adora descobrir as novidades do mundo.