A Honor realizou uma conferência de imprensa em Lisboa que marca o início da aventura da marca no nosso país.
O 4gnews esteve presente e quis saber o que pensa a marca desta sua nova aventura. Jesus Domingues, product manager da Honor Iberia, explicou-nos tudo e convidamos-te agora a ler a entrevista exclusiva na íntegra.
Quais são os objetivos da Honor para o mercado português?
Principalmente entrar no mercado português. Atualmente, trabalhamos já com as operadoras de telecomunicações de Portugal. A ideia é ter uma marca reconhecida e um dos principais pontos em que estamos a trabalhar é no brand awarness. A partir daqui queremos dar a conhecer o ecossistema da Honor – tablets, auriculares, relógios, portáteis, PC – e ter uma pessoa no mercado português que tenha conhecimento próprio dos clientes e que nos leve a conseguir registar crescimento.
Estamos então a falar de uma presença fora das operadoras, no retalho e talvez mesmo uma presença Honor local?
O retalho é uma questão em que estamos ainda a trabalhar, na forma como vamos estabelecer uma relação com o retalho e no que podemos oferecer. Este é um trabalho que vai ser feito nos próximos meses, criar uma estratégia para a Honor trabalhar com o retalho. Quanto à presença física da Honor em Portugal, esta é uma questão que está ainda a ser estudada. Queremos continuar a trabalhar com as operadoras portuguesas e encontrar uma estratégia para trabalhar com o retalho, mas esta ainda precisa de ser definida.
Quais são os principais desafios do mercado português para a Honor?
O desafio principal é ser uma marca conhecida, obviamente. Ter também uma presença nas diferentes gamas de smartphones, sobretudo no segmento de entrada de gama e na gama premium. Este último tem uma percentagem de mercado bastante atrativa. Mas em primeiro lugar será o reconhecimento da marca e temos de trabalhar para tal acontecer.
E o segmento premium também é um caminho a seguir para o mercado português?
É um dos objetivos porque quando olhamos para os números e estatísticas, o segmento premium é um mercado crucial, além do segmento de entrada de gama que também tem uma capacidade e um factor atrativo, refletido pelos números. Claro que vamos continuar a apostar também na gama média, mas queremos ter uma posição no segmento premium, visto que esta regista um maior crescimento.
O Honor Magic5 Pro e o dobrável Vs (quando chegar, claro) estão obviamente direcionados para o mercado premium…
O Magic5 Pro, que está já disponível no mercado português, faz parte da estratégia de entrar no segmento de gama alta. Quanto ao dobrável Vs ainda estamos a definir quando e como vai ser lançado na Europa, mas também irá fazer parte dessa estratégia para a entrada na gama alta.
A Honor adapta os seus produtos ao mercado europeu?
Sim, totalmente. Temos os serviços da Google (aliás, não temos nenhum problema com a Google), também enquanto parceiros trabalhamos com a Qualcomm, com a MediaTek, com diferentes parceiros da indústria. Enquanto garantia, todos os smartphones inicialmente têm três anos de atualizações de software; no caso do Magic5 Pro, são dados quatro anos de atualizações do sistema operativo e cinco anos na segurança. Muito possivelmente o novo dobrável será abrangido pelo mesmo número de atualizações, por estar posicionado na gama alta. A ideia é trabalhar para encontrar uma forma de oferecer uma maior durabilidade dos nossos smartphones.
A nova política de atualizações para o vosso segmento premium está então a mudar?
Sim, estes quatro anos de atualizações faz parte da estratégia e também da adaptação ao mercado europeu.
Quais as expetativas da Honor para o mercado português nos próximos cinco anos?
Queremos estar posicionados entre as principais marcas do mercado, nos três primeiros lugares, nos vários segmentos do nosso portefólio, ou seja, em todo o ecossistema da Honor. Portanto, queremos ser uma marca reconhecida pelos clientes no mercado português, que a Honor faça parte dos players principais de mercado e que seja uma marca que faça parte das preferências dos portugueses.
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