A Google está a contribuir para uma nova abordagem na medicina moderna com avanços na inteligência artificial (IA) generativa. Através do seu mais recente desenvolvimento, o Med-PaLM 2, e a expansão do MedLM, a empresa está a trazer soluções que prometem melhorar significativamente o atendimento ao paciente.
A abordagem da Google passa por integrar diversas formas de dados médicos, desde imagens radiológicas a dados genéticos, nos seus modelos de IA. Estes permitem uma compreensão mais holística e precisa da saúde dos pacientes.
Diagnósticos mais rápidos e tratamentos personalizados
Abrem-se as portas para diagnósticos mais rápidos e tratamentos personalizados. Destaca-se o MedLM para raio-x ao Tórax, uma ferramenta que promete revolucionar os fluxos de trabalho em radiologia. Isto porque facilita a classificação e análise de imagens de forma mais eficiente e precisa.
Os modelos Gemini, ajustados para o domínio médico, são uma boa demonstração do potencial da IA na melhoria da compreensão e processamento de grandes volumes de dados de saúde. Com uma taxa de sucesso alta em benchmarks e testes práticos, como o diagnóstico a partir de imagens de raio-x ao tórax e dados genéticos. A capacidade de gerar relatórios detalhados a partir de imagens médicas, sejam elas 2D ou 3D, mostra a mudança que a IA está a trazer para o campo da radiologia.
Em colaboração com a Fitbit, a Google está a desenvolver um grande modelo de linguagem pessoal de saúde, como o objetivo de potencializar recursos personalizados de saúde e bem-estar. Este modelo é fundamentado em dados diversificados e estudos de caso de qualidade. Promete fornecer coaching personalizado e recomendações precisas baseadas nos dados dos dispositivos Fitbit e Pixel.
No início deste ano a Google apresentou também o AMIE (Articulate Medical Intelligence Explorer). Este sistema promete otimizar o diagnóstico e facilitar as consultas clínicas através de uma interface intuitiva baseada em texto.
