Consumidores não se deixam enrolar: iPhone 7 com procura muito abaixo do esperado

Tiago Vahía Pessoa
Tiago Vahía Pessoa
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Passados dois meses do lançamento do iPhone 7 e iPhone 7 Plus, Ming-Chi Kuo, analista da KGI Securities, acredita que a procura para o iPhone 7 irá entrar num declínio mensal já a partir deste mês.

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A análise daquele que é conhecido como o The Best Apple Analyst On The Planet incide sobre uma possível revisão em baixa, por parte dos fornecedores internacionais da Apple, entre 5% a 15% em Novembro/Dezembro, devido ao engodo que foi o iPhone 7 em termos de melhorias relativamente aos seus antecessores.

Kuo diz mesmo que:

«[…] achamos que as previsões (...) serão revistas em baixa devido a: (a) menor procura do que a esperada devido à falta de surpresas nas especificações (...); (2) tempos mais curtos para entregar as encomendas online, o que implica um atraso na procura.»

O analista refere ainda que o declínio do iPhone 7, para além da procura muito abaixo do esperado, deve-se também à feroz concorrência na China. Marcas como a Xiaomi, Meizu, Huawei, OnePlus, ZTE, entre tantas outras, têm demonstrado que a ideia do «smartphone do chinês» já passou à história e é absolutamente cavernícola.

Esta análise de Ming-Chi Kuo vem desmistificar a ideia de que os consumidores se deixam iludir só porque um produto tem a chancela da maçã trincada. É certo que durante muito tempo assim foi, porém o paradigma parece estar a tornar-se num mito.

Apesar de haver ainda muita iliteracia consumista estes valores vêm, no limite, revelar que o público começa a ficar cada vez mais bem informado sobre o que as marcas, em geral, nos tentam impingir.

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