A Razer lançou este ano o seu primeiro smartphone, o Razer Phone. Até ver, o equipamento parece um excelente smartphone que embora tenha um preço elevado, parece ter ganho o carinho do público.
De facto, essa questão tornou-se tão real que foram poucas as críticas à falta do headphone jack. Ora, mesmo assim, o CEO da empresa, Min-Liang Tan, explicou o porquê da empresa ter deixado de lado essa opção.
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Graças à remoção da entrada de 3,5 milímetros, o Razer Phone conseguiu introduzir cerca de 500mAh a mais na bateria do equipamento, pelo que o mesmo consegue ter uma bateria de 4000mAh em vez de 3500mAh.
E há uma grande diferença, embora isso não o pareça à primeira vista. Isto porque o flagship tem 8GB de RAM, um excelente processador e o ecrã é diferente, pela positiva. No entanto, as suas especificações, embora muito boas, são também uma fonte de desgaste para a bateria do dispositivo.
Desse modo, até que ponto é que a remoção do headphone jack é algo mais penoso que o aumento respetivo de bateria do smartphone? Afinal, com 4000mAh, o Razer Phone tem uma bateria relativamente maior que grande parte dos equipamentos de gama-alta lançados pelas concorrentes em 2017.
Pelo menos, há uma razão para este Razer Phone não ter headphone jack...
Assim, não é, de todo, algo mau. Porém, e se a vertente musical é algo que um determinado utilizador procura, acima de tudo, num smartphone, então o Razer Phone não será uma boa opção.
Por último, pelo menos a empresa justificou essa opção. Isto é, mais do que qualquer outra empresa que se apoie no facto da tecnologia evoluir e isso ter de se tornar algo prejudicial para a experiência do consumidor, a Razer justificou-o coertentemente.
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