Ao longos dos seus pouco mais de 10 anos de existência, a Xiaomi viu a sua subida de popularidade no ramo mobile a acontecer muito por conta dos seus smartphones baratos. É entre a gama de entrada e a gama-média que a marca se tem destacado.
A Xiaomi tem lançado ótimos smartphones topo de gama, onde está à frente de vários ‘tubarões’ em tecnologias como o carregamento rápido. Mas como é conhecida por ser uma marca de smartphones baratos, os seus topos de gama ainda não convencem os utilizadores na hora de escolher entre um iPhone, Samsung ou Xiaomi.
Xiaomi olha para os smartphones topo de gama como a 'chave' da sua sobrevivência
Para Lei Jun, CEO da Xiaomi, estes smartphones topo de gama são a chave para a sobrevivência da marca. No discurso anual no evento desta segunda-feira, o executivo afirmou que é uma situação de “fazer ou matar” para a marca.
Lei Jun afirma que os avanços tecnológicos no seio da marca só têm sucedido, pois cada vez mais se tem focado nas soluções topo de gama. Por isso, tentar conquistar este segmento de mercado é o grande objetivo da Xiaomi.
Caso não saibas, é nos smartphones topo de gama que existem maiores margens de lucro para as marcas. Isto porque o custo efetivo de um produto é bem menor face ao preço que custa ao consumidor, quando comparado com um smartphone de gama-média ou baixa.
Veja-se o exemplo do poderoso Xiaomi 13 Ultra, recentemente lançado pela marca. É um equipamento poderoso, e que mostra o que a marca consegue fazer. Mas chegou ao nosso mercado por 1499 €.
Esta segunda-feira a marca também apresentou, para já apenas na China, o Mix Fold 3, o seu mais recente smartphone dobrável. O foco da Xiaomi nestes produtos não é um problema, já que qualidade não lhe falta. Mas terá de convencer os consumidores de que também deve ser olhada como uma marca premium.
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