
A Apple já confirmou que no próximo dia 9 de setembro vai apresentar as suas novidades mais importantes do ano, entre as quais está o Apple Watch Ultra 3. Mas antes deste evento, o Apple Watch Ultra 2 está a dar que falar com um novo teste ao seu sensor de saúde.
Apple Watch Ultra 2 VS concorrência
O estudo foi feito pelo cientista de bioinformática Rob ter Horst, conhecido no YouTube por The Quantified Scientist e publicado na conhecida plataforma de streaming. Na prática, foram avaliados os sensores de saúde e de desporto do smartwatch da Apple face aos seus concorrentes mais diretos.
Nesta avaliação, Rob ter Horst usou o Apple Watch Ultra 2 a executar watchOS 26, na sua versão beta, e uma cinta peitoral da Polar como referência para métricas precisas.
No teste de batimento cardíaco, o Apple Watch Ultra 2 registou resultados idênticos aos da cinta peitoral. O Huawei Watch 5 apresentou um desempenho semelhante.
Mas o Samsung Galaxy Watch7 registou um desvio de 3% dos valores de referência. Já os modelos Forerunner 570 e Fenix 7 da Garmin, ficaram aquém das referências, entre 7% e 9%, respetivamente.
Na monitorização do sono, o Apple Watch Ultra passou também com distinção. Registou uma precisão de 73% no sono REM e profundo, obtendo mesmo 86,5% para o sono leve. Para trás, com dados menos precisos ficaram o anel inteligente Oura Gen 4 e o Garmin Fenix 7.
Nas atividades desportivas ao ar livre, mais especificamente durante uma sessão de ciclismo o Apple Watch Ultra 2 foi o mais preciso face aos valores de referência. O concorrente Forerunner 570 registou um desvio de 12%.
São necessários mais testes com um universo maior de utilizadores
Ainda que este teste coloque o Apple Watch Ultra 2 numa boa posição no que diz respeito à monitorização de saúde e desporto, é preciso fazer mais testes e com um maior número de utilizadores envolvidos para ganhar um carácter vinculativo mais relevante.
Ainda assim, o Apple Watch Ultra pode fazer-se valer das muitas histórias que tem já no seu currículo sobre salvar vidas. A monitorização do batimento cardíaco tem sido particularmente relevante neste campo. Tudo porque deteta anomalias de forma precisa e precoce, o que leva os utilizadores a procurarem ajuda médica.