A Apple enfrenta, mais uma vez, a justiça norte-americana e desta vez tem como companheira de processo judicial a Amazon.
As empresas são acusadas num processo antitrust que alega que ambas as tecnológicas conspiraram para aumentar os preços do iPhone e iPad, eliminando a concorrência.
Apple e Amazon terão chegado a um acordo para reduzir significativamente a concorrência
Não é a primeira vez que a Apple enfrenta a justiça. Também não é a primeira que a Amazon se vê a braços com um processo judicial. Mas desta vez estão as duas sentadas, lado a lado, no banco dos réus.
Uma ação coletiva liderada pelo escritório de advogados Hagens Berman, deu entrada num tribunal federal de Seattle, alegando que Apple e Amazon uniram esforços para aumentar o preço dos iPhone e iPad, numa clara violação das leis antitrust do país.
De acordo com o processo judicial, Apple e Amazon terão chegado a um acordo em janeiro de 2019, segundo o qual a Apple dava à Amazon descontos de até 10% nos seus produtos, em troca da Amazon deixar apenas sete dos 600 revendedores permanecerem na sua plataforma.
Este entendimento terá levado a que a Amazon fosse o revendedor dominante de iPhones e iPads e consequentemente a um aumento de 10% nos preços destes equipamentos Apple. Por outro lado, a concorrência foi também reduzida substancialmente.
Este processo judicial faz também referência ao facto de a Amazon ter admitido no Congresso norte-americano que estabeleceu um acordo com a Apple que permite apenas a presença de sete revendedores de novos produtos Apple na sua plataforma.
A agência Reuters contactou a Apple e a Amazon para comentarem a notícias, mas ambas remeteram-se ao silêncio, não prestando declarações.
Não é a primeira vez que o escritório de advocacia Hagens Berman enfrenta a Apple no tribunal. Recorde-se que em 2013, o mesmo escritório interpôs uma ação coletiva à Apple pela fixação de preços de e-books, a qual ganhou levado a que a empresa de Cupertino pagasse diretamente aos clientes.
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