A Counterpoint Research acaba de divulgar um novo estudo ao mercado de smartwatches que, ao contrário dos smartphones, está numa tendência de expansão.
A Apple mantém-se em primeiro lugar, mas a Samsung registou um crescimento maior, além de que uma determinada região do mundo foi a grande impulsionadora deste mercado, no segundo trimestre de 2022.
Apple é a líder de vendas de smartwatches com a Samsung no seu encalço
Ainda que o mercado global de smartphones esteja em queda, o segmento de smartwatches está de “boa saúde” e continua a expandir-se mesmo com todas as incertezas económicas, originadas pelo conflito entre a Ucrânia e a Rússia.
De acordo com o último relatório de análise efetuado e divulgado pela empresa Counterpoint Research, no segundo trimestre de 2022, as vendas globais de smartwatches cresceram 13%, face ao período homólogo do ano anterior.
A Apple continua a liderar o ranking dos mais vendidos em todo o mundo com o seu Watch Series, mas a Samsung está no seu encalço, graças à popularidade do Galaxy Watch 4 e do Galaxy Watch 4 Classic.
Aliás, enquanto a empresa de Cupertino apenas registou um aumento de 8% ano a ano, a gigante sul-coreana conseguiu um crescimento de 40% ano a ano com os dois wearables mais populares da sua linha de smartwatches.
Apesar de a Samsung estar numa tendência de crescimento mais acentuada que a Apple, Cupertino não tem (ainda) razões para se preocupar, uma vez que detém uma quota de mercado de 29,3% enquanto a sul-coreana está em segundo lugar com 9,2%.
Índia e uma marca quase desconhecida impulsionaram o mercado de smartwatches
Mas a grande surpresa chega da Índia. De acordo com os dados recolhidos e analisados pela Counterpoint, este país foi o grande impulsionador do mercado de wearables no segundo trimestre de 2022.
A Fire-Boltt e a Noise, duas marcas indianas de smartwatches, em conjunto geraram um aumento de 300% nas vendas locais, entre os meses de abril e junho de 2022. Este crescimento exponencial acabou por impulsionar, a nível global, o mercado de smartwaches.
Saliente-se ainda que a Huawei é a marca número um de wearables no mercado chinês, pelo terceiro trimestre consecutivo. Já a Xiaomi registou um crescimento de 13% ano a ano, e terá de ter uma presença mais forte no mercado indiano para conseguir melhores resultados.
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