Reconhecimento Facial do Android enganado por cabeça impressa em 3D

Filipe Alves

Atualizado em 18/12/2018, 11:57

Tempo de leitura: 1 min.

O reconhecimento facial dos smartphones não é algo novo no mercado. A tecnologia surgiu há uns bons tempos pela Google no sistema Android, porém, retirada mais tarde pela falta de segurança.

Contudo, o aparecimento do reconhecimento facial no iPhone X fez com que a moda voltasse. Todavia, com uma grande diferença.

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O iPhone X (ou superior) utiliza infravermelhos de forma a mapear a cabeça do utilizador em 3D. Isto significa que pode até demorar um pouco mais a desbloquear, porém, é seguro o suficiente para guardares informações de pagamento através desta forma de desbloqueio.

Reconhecimento facial dos smartphones Android testado não é dos mais seguros que há neste momento

O mesmo não podemos dizer da maior parte dos smartphones Android. Tirando o Xiaomi Mi 8 Explorer Edition e o Huawei Mate 20 Pro, todos os outros smartphones utilizam um desbloqueio facial através da câmara frontal. Ou seja, não há forma de medir profundidade e pode, eventualmente, ser mais facilmente enganada.

Ainda assim, as mais recentes atualizações de software mostram que o os fabricantes conseguem melhorar o formato de desbloqueio.

Assim sendo, de forma a testar a teoria o jornal Forbes decidiu fazer uma experiência e imprimir uma cabeça 3D baseada no utilizador dos equipamentos. A cabeça 3D não foi simples de se fazer nem barata. Ou seja, não é algo que te devas preocupar se perderes o smartphone. Acredito que esta experiência era mais para testar os limites da qualidade dos sensores.

Os smartphones testados foram o LG G7 ThinQ, Samsung Galaxy S9, Note 8, OnePlus 6 e iPhone X. Assim sendo, escusado será dizer que o iPhone X foi o único a passar o teste com rigor. Ainda assim, é de salvar a qualidade dos sensores em distinguir a cabeça de um humano e uma impressa em 3D.

Em suma, gostava de ver outros smartphones Android com uma tecnologia idêntica à da Apple a competir. Sinceramente gostaria de saber se estes novos equipamentos conseguem, ou não, ser tão seguros quando um iPhone X.