Android. Vamos analisar o maior problema do sistema operativo da Google

Filipe Alves
Filipe Alves
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O Sistema Operativo da Google com o nome de Android é o mais utilizado do mundo e por boas razões. A empresa americana libertou Android como um sistema livre para que qualquer pessoa possa utilizar sem que para isso tenha de pagar.

Mas tudo que é de borla tens os seus pontos menos positivos. Baseado em Linux, o sistema operativo Android está longe de ter os mesmos valores do sistema base. Linux é construído e evoluído pela população. Existe uma vontade enorme de mostrar que o mundo consegue viver sem as grandes cooperações e sistemas fechados.

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O sistema operativo Android vive um pouco isso nas comunidades que trabalham em ROM's. Contudo, com o passar dos anos os fabricantes foram melhorando os seus terminais e User Interfaces de forma a evitar que os utilizadores sintam a vontade de instalar algo mais.

O facto de uma instação de uma ROM quebrar a garantia não é propriamente a melhor maneira de viver num sistema teoricamente "livre".

Android precisa de mudar e a única com poder para o fazer é a Google

Um novo gráfico da bidouille mostra-nos o que se passa com o sistema operativo Android e dá-nos uma ideia de quando é que tudo mudou.

Podemos observar no gráfico acima o marketshare das várias versões Android até então. Ou seja, nos determinados anos, quais eram os sistemas operativos mais utilizados naquele momento.

Com o começo em 2007, o sistema Android começou a ficar mais popular com o Eclair em 2010. A atualização que saiu de forma oficial no primeiro Samsung Galaxy S. Durante os próximos 4 anos vemos que Android teve um marketshare considerável. Mais de 50% dos equipamentos tinham as últimas atualizações de sistema. Então o que é que aconteceu depois de 2014?

Depois do Jelly Bean as coisas começaram a ficar complicadas. Os smartphones deixaram de se atualizar, o marketshare das últimos atualizações baixaram consideravelmente e Android parece não conseguir acabar com o problema de fragmentação de mercado.

Não sou analista de mercado mas tenho ideia que foi em 2014 que o mercado de smartphones deu um salto gigante. Até ao momento eram poucos aqueles que confiavam em marcas oriundas da China.

Nos últimos 4 anos vemos marcas como Umidigi, Elephone, Ulefone, Cubot, Uhans e por aí fora a lançarem modelos sem parar. O problema está nas atualizações de sistema. Quem compra um dispositivo de uma marca oriunda da China tem de rezar para que a empresa se interesse por uma atualização, quanto mais 2 anos delas.

O que é que a Google pode fazer face à fragmentação de Android?

A Google tem lutado para terminar com este problema. O Quantas vezes não ouvimos falar de um malware para Android? Os culpados por estes problemas são os sistemas não atualizados. Se tudo estivesse como devia não haveria problemas.

Isto significa perder a liberdade de Android num novo SO da Google?

Talvez sim, talvez não. Se a Google realmente quiser eliminar o problema tem de fazer algo drástico. Isto significa meter o travão naqueles que simplesmente não querem saber. Eliminar por ordem natural as fabricantes que se preocupam em criar smartphones e não os atualizar. Os primeiros anos poderiam ser problemáticos, contudo, o futuro seria mais seguro e vantajoso para o utilizador final.

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Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.