Affectiva traz videojogos que se adaptam às emoções

António Guimarães
António Guimarães
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A startup americana Affectiva está a desenvolver software que lê a expressão a facial e determina as emoções, aplicando essa leitura em videojogos. A empresa faz a questão, "E se pudéssemos jogar jogos que leiam e se adaptem às nossas emoções em tempo real?". É um conceito deveras interessante.

O primeiro jogo a utilizar este tipo de tecnologia é um thriller de terror chamado Nevermind, onde a dificuldade do jogo aumenta consoante o medo e nervosismo do jogador. Segundo a Affectiva, os jogos são feitos para nos levar numa jornada de emoções mas actualmente não o fazem. Além disso, afirmam que as suas tecnologias de detectar emoções estão a transformar a indústria dos jogos, ajudando a criar ambientes e histórias mais imersas que correspondem ao que o jogador sente.

A Affectiva diz que esta tecnologia pode ter outras aplicações como ler o estado emocional e interesse dos visualizadores em plataformas como o Twitch. Acrescentaram ainda que o software já está a ser utilizado por empresas de marketing de forma a determinar as reacções dos consumidores às publicidades o que já roça a zona de stalkers mas pronto.

Um jogo que leia as nossas emoções e aja de acordo é interessante para um ou outro jogo gimmick mas não creio que a indústria necessite disso. Já não bastam as centenas de interfaces, aplicações, tutoriais, cutscenes, achievements e tantas outras "coisices" entre o jogo e jogador? Diz-nos a tua opinião!

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António Guimarães
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Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.