Atualmente existem 8,6 milhões de utilizadores da Internet em Portugal, representando 85% da população. Deste valor total, 80% (cerca de 7 milhões de utilizadores) utilizam ativamente redes sociais como Instagram, Facebook e estima-se que os portugueses passam 8h por dia ligados à Internet.
Por isso mesmo e sendo um instrumento de utilização diária, os riscos de ser vítima de um ataque cibernético através da Internet estão a aumentar. Aliás, de acordo com um relatório da Check Point, especialista em soluções de cibersegurança, o T2 2022 registou um pico histórico, com os ciberataques globais a aumentarem 32%. Isto em comparação com o T2 2021.
5 dicas e conselhos para navegar em segurança e minimizar os riscos da Internet
1. Visitar apenas sites seguros. Muitos websites não têm medidas de segurança em vigor. Seja porque estão mal configurados (colocando em risco a informação partilhada) ou porque são maliciosos.
Por esta razão, é essencial tomar precauções extremas ao partilhar dados pessoais na Internet e, para saber quais os sítios web que são seguros. A melhor técnica é verificar se segue o protocolo de segurança https.
Portanto, se o URL inclui um -s no final, isto significa que é um sítio web seguro e está adaptado às normas de proteção. Para além disso, outro sinal presente em alguns navegadores, é um cadeado verde no início da ligação.
2. Instalar sempre atualizações de software. Pensa-se muitas vezes que a atualização de software e aplicações não é importante. Contudo, este hábito de ignorar as atualizações pode ser um enorme risco. Isto uma vez que os diferentes patches de proteção que o fornecedor oferece para resolver erros de segurança previamente detetados não são implementados.
Por outras palavras, ter a última atualização de software irá otimizar o nível de segurança. É uma estratégia eficaz para manter os dados e ficheiros a salvo de potenciais falhas de segurança, ciberataques, etc.
3. Não utilizar o mesmo nome de utilizador e palavra-passe para diferentes serviços online. Cada vez mais serviços, programas ou aplicações podem ser utilizados através da Internet.
Por este motivo, as mesmas credenciais de acesso são frequentemente utilizadas para simplificar e evitar problemas de esquecimento e de conectividade. Isto é um enorme erro, porque se um cibercriminoso conseguir ter acesso à base de utilizadores e senhas de qualquer uma destas aplicações, será muito fácil de invadir o resto.
Por este motivo, é essencial usar diferentes utilizadores e senhas, e não usar senhas que possam ser facilmente adivinhadas (aniversário, nome do animal de estimação, etc.).
4. Descarregar aplicações apenas de lojas oficiais. Jogos, redes sociais, bancos online... há cada vez mais aplicações móveis disponíveis para descarregar. Ora, isto significa que os utilizadores tendem a instalar um grande número destes programas nos seus dispositivos móveis.
É importante certificar-se de que sempre que descarrega uma destas aplicações é a partir da loja oficial (Play Store, App Store, etc.). Em simultâneo, importa também de ler as diferentes condições de utilização. Isto porque algumas delas podem ser abusivas, e em muitos casos pode perder o controlo sobre os seus dados e informações.
5. Proteger os nossos dispositivo. Um ciber criminoso pode obter acesso a um smartphone, tablet ou computador de muitas maneiras, roubando assim uma quantidade incalculável de informação.
Dada esta situação, é essencial proteger-se contra ciberataques e, por esta razão, a utilização de um software de segurança pode ser o ideal, sobretudo para utilizadores empresariais. Nesse sentido, destacamos os dispositivos Android Enterprise Recomended.
Há dois grandes perigos (principais) para os utilizadores da Internet
Malware: Uma variedade de software malicioso: vírus de computador, worms, Trojan horses, ransomware, spyware, adware, scareware, entre outros. Podem tomar a forma de código executável, scripts, conteúdo ativo e outro software. Em Portugal, durante o mês de julho, o malware mais pesquisado foi: Emotet, Formbook e o Snake Keylogger.
Phishing: Uma técnica de engenharia social utilizada por cibercriminosos para obter fraudulentamente informações confidenciais dos utilizadores. Tudo para usurpar a nossa identidade.
É usada frequentemente para roubo de dados pessoais, cartões de crédito, dados bancários, entre outros. Além disso, uma das formas mais comuns de phishing é através da imitação de marcas conhecidas ou de confiança para os utilizadores. Sempre com links de phishing colocados em e-mails inócuos nos quais as vítimas insuspeitas clicam.
Por fim, de acordo com a empresa de cibersegurança, 68,9% dos ficheiros maliciosos em Portugal foram entregues via Email nos últimos 30 dias.
Numa última nota, as métricas de utilizadores da Internet em Portugal foram colhidas pelo estudo da Invoice Express.
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