A plataforma de videochamadas Zoom fez uma declaração oficial em relação à censura na China. Contudo, a plataforma irá cooperar com a censura chinesa, onde suspendeu contas de ativistas relacionadas com o massacre em Tiananmen Square. Este é um assunto proibido na China e alvo de extrema censura.
Duas das contas estavam relacionadas com grupos ativistas baseados nos Estados Unidos, para apoio dos filhos que perderem pais e mães nos protestos. O terceiro grupo é baseado em Hong Kong. De acordo com o Zoom, as contas foram suspensas e as video chamadas bloqueadas para participantes fora da China.
A verdade é que sendo um assunto censurado na China, os grupos de ativismo mencionados concentram as suas atividades nos Estados Unidos e outros países mais liberais. Mesmo assim, o Zoom está a dificultar as atividades com estas restrições.
Zoom suspendeu conta após uma conferência de 250 participantes
Um dos grupos baseados nos Estados Unidos, chamado Humanitarian China, fez uma vídeo chamada com transmissão ao vivo com 250 participantes. A video conferência foi vista por mais de 4 mil pessoas nas redes sociais. Pouco depois, a conta da Humanitarian China foi suspensa pelo Zoom.
Lee Cheuk-Yan, diretor da Aliança de Hong Kong em Apoio a Movimentos Democráticos na China, afirmou que a sua conta também foi suspensa pelo Zoom. Quando questionou à empresa as razões, não recebeu qualquer tipo de resposta.
A verdade é que empresas que oferecem serviços tem de se manter imparciais de acordo com os países onde operam. Contudo, censurar ativistas de uma tragédia ou sabotar organizações é claramente evidência de que o Zoom escolheu um lado para favorecer.
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