Num comunicado oficial, o CEO da plataforma de vídeo-chamadas Zoom informou que já ultrapassaram 300 milhões de utilizadores diários. Desde o início do surto do COVID-19 que o sucesso da plataforma disparou. Em comparação, em dezembro de 2019, o Zoom tinha apenas 10 milhões de utilizadores.
O Zoom é mais utilizado em contextos de trabalho, que com as medidas de quarentena tornaram-se essenciais. Todo o tipo de teletrabalho ou escolas envolve chamadas pelo Zoom, para facilitar a comunicação. Contudo, a plataforma também é utilizada para socialização entre amigos.
Falhas de segurança no Zoom são notórias
Desde o início do mês que tem surgido relatos de falhas de segurança na plataforma Zoom. As falhas por vezes são tão extremas que, de acordo com a empresa de ciber-segurança Cyble, existem contas do Zoom à venda na Dark Web e não são poucas.
Cerca de 500 mil contas foram encontradas nos confins da internet não-indexada, à venda para todo o tipo de fins ilegais. A Google, inclusive, proibiu os seus funcionários de utilizar a plataforma, devido às situações.
Zoom tem um plano de segurança para combater falhas
Eric S. Yuan, CEO da Zoom, afirma que a empresa tem um plano de 90 dias de segurança, onde irá melhorar as políticas da plataforma. Embora não tenha dado muito detalhes, Yuan informa que utilizadores premium terão controlo de dados mais restrito e que em breve sairá o Zoom 5.0, com melhor encriptação.
Contudo, parece um pouco estranho que a plataforma seja mais segura para subscritores do serviço. Independemente do utilizador pagar ou não a subscrição, o nível de segurança deveria ser o mesmo.
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