A Xiaomi tem vindo a registar um sucesso extraordinário no mercado de veículos elétricos. Mas esse sucesso tem vindo também a ser “salpicado” com algumas polémicas.
Depois da controvérsia toda gerada pela limitação de potência do SU7 Ultra, eis que o EV está envolvido em nova polémica. Desta vez, por causa do capô em fibra de carbono opcional.
Capô opcional caro alvo de muitas críticas

No centro da nova polémica está o capô em fibra de carbono ventilado que tem um custo adicional de 5.200 € aproximadamente. Este foi apresentado por Lei Jun, fundador da Xiaomi, e na altura muito aplaudido pelos seguidores da marca.
Inicialmente, a marca avançou que este capô tinha sido feito através de um processo de prensagem a quente complexo, que ia reduzir o peso do veículo em 1,3 kg e que teria dois canais de passagem projetados para criar um fluxo de ar eficiente. Tudo para refletir o design aerodinâmico do modelo, tal como explica o site Carnewschina.
Mas a polémica estalou quando os proprietários do SU7 Ultra começaram a testar o modelo com o capô em fibra de carbono. Rapidamente as redes sociais chinesas encheram-se de críticas com os proprietários a relatarem que a ventilação do capô era decorativa, uma vez que não registavam fluxo de ar nas aberturas.
O resultado? O capô ventilado não cumpria a sua função quer na aerodinâmica do EV quer na refrigeração dos seus componentes.
Os proprietários do SU7 Ultra mostram-se insatisfeitos por o capô não cumprir com funções relevantes e como acessório decorativo ter um custo elevado que ultrapassa os 5.000 €.
Para já, a Xiaomi ainda não comentou a situação. Recentemente a marca chinesa recuou na decisão de limitar o desempenho do SU7 Ultra também devido à onda de críticas dos proprietários do EV.