Estamos a poucos dias do lançamento do próximo smartphone com Android One da Xiaomi. Os representantes da marca em Espanha já revelaram que na próxima quarta-feira (17) serão revelados todos os detalhes sobre o dispositivo, e o lançamento europeu vai acontecer dia 25 de julho na Polónia.
Numa altura que em que já vimos renders e imagens em uso real do smartphone (num unboxing), já sabemos algumas das suas especificações. É aqui que entra a pergunta: desilusão ou evolução? Muitos dirão o contrário, mas passarei a explicar a seguir por que razão acho que o smartphone parece pender mais para o lado da evolução.
As especificações confirmadas:
- Processador Qualcomm Snapdragon 665
- Câmara tripla com inteligência artificial (sensor principal de 48 MP)
- Câmara frontal de 32 MP
- Ecrâ AMOLED de 6,08 polegadas com notch gota de água (definição não confirmada)
- Sensor biométrico no ecrã
- Bateria de 4030mAh com carregamento rápido de 18W
Estas são as especificações já confirmadas, e é nelas que me focarei para argumentar que o Mi A3 pende mais para o lado da evolução. Em primeiro lugar, o processador Snapdragon 665. Este é o ponto mais controverso, já que se acreditava que o dispositivo fosse chegar com Snapdragon 730. No entanto, devemos ter em conta que aí se iria perder a vantagem do preço, que sempre contou nesta linha.
Câmara tripla do Mi A3 contará com Inteligência Artificial
As câmaras do seu antecessor (Mi A2) foram elogiadas. A nova câmara tripla vai contar com inteligência artificial. Tendo em que que a Xiaomi tem promovido este quesito como um dos grandes destaques do dispositivo, é de esperar uma evolução significativa.
Neste momento ainda não sabemos a definição exata do ecrã do Mi A3. Como esta é a versão global do Mi CC9e já lançado, algumas informações apontam para que tenha uma resolução HD+. No entanto, não faria qualquer sentido a Xiaomi piorar a resolução face ao antecessor, pelo que cremos que esta será Full HD+.
Ecrã AMOLED traz cores mais vivas e poupança de bateria
O ecrã AMOLED é um claro sinal de evolução, que trará cores mais vivas, e possibilidade de teres mais qualidade enquanto assistes a conteúdo. Usando aplicações com Dark Mode (modo escuro), este também trará menos gastos de bateria, já que desliga os pixeis pretos.
E é na bateria que a Xiaomi também abriu os olhos. O Mi A2 pecava na sua autonomia, e ao que parece isso não vai acontecer no novo modelo. O sensor biométrico no ecrã é um grande bónus, e mostra que este é um dispositivo virado para o futuro.
No final do dia, o preço interessa. Como escrevemos no artigo que te deixo em baixo, o dispositivo já se encontra à venda online pouco acima dos 200 euros. Para um dispositivo com Android One, e com todas estas qualidade, não é difícil considera-lo uma positiva evolução, tendo em conta o preço a que deverá chegar ao mercado.
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