Xiaomi falha mas promete reembolso aos compradores

Filipe Alves
Filipe Alves
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O Mi3 , o mais recente telemóvel da Xiaomi tem desapontado os fãs.

A Xiaomi, fabricante chinesa de smartphones que tem ganho destaque nos últimos 2 anos devido á elevada qualidade de construção, hardware e software, associados ao baixo custo cometeu um "pequeno" erro que lhes pode custar alguns milhões e algum terreno no mercado.

Para os fãs da marca (como eu) que aguardávamos o lançamento da versão Snapdragon (pois a versão Tegra já foi lançada em Novembro) não chegava o elevado atraso no lançamento do equipamento e agora que começaram a disponibilizar as primeiras unidades desta versão deparamo-nos com um erro muito grave por parte da marca.

A Xiaomi tinha anunciado o seu Mi3 com o Snapdragon 800 8974AB mas o mesmo vem com a versão 8274AB. Inferior ao anunciado pela marca quando apresentou o equipamento há três meses. Apesar de o desempenho não ser muito diferente, estas duas variantes do Snapdragon 800 possuem uma particularidade que os destingue facilmente. Ao contrario da versão 8974AB, o 8274AB não possui suporte para tecnologia LTE 4G, que para além de ser mais caro, para grande maioria dos compradores faz toda a diferença.

A Xiaomi já expressou um pedido de desculpas e comprometeu-se a reembolsar na integra os compradores isatisfeitos. Escusado será de dizer que muitos destes compradores adquiriram o equipamento a revendedores e vão ter imensas dificuldades em reaver o seu dinheiro.

Em 2013 a Xiaomi vendeu 18,7 milhões de telemóveis, um aumento colossal 160%, tendo superando a meta de 15 milhões de unidades que tinha estipulado para aquele período. As vendas totais, incluindo impostos, subiram 150% para 5220 milhões dólares. Para este ano a empresa tinha previsto um aumento para 40 milhões de unidades que, graças a este erro, corre o risco de este objectivo não ser atingido.

Ainda tem intenção de adquirir adquirir este smartphone?

Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.