Nos Estados Unidos da América (EUA), as eleições presidenciais têm sido um dos grandes temas da atualidade. Posto isto, Donald Trump deu que falar nas últimas horas, por querer parar com a venda de carros elétricos no país.
Como o próprio refere, a ideia seria interromper todas as vendas durante um espaço de tempo indeterminado. De acordo com a Gizmodo, o candidato à Casa Branca já deixou o apelo a empresas de gás e petróleo para uma espécie de colaboração.
Trump quer reduzir benefícios fiscais de empresas de carros elétricos
Posto isto, em que consiste essa mesma parceria? Aparentemente, Trump mostra-se disponível a aplicar leis que inibam os veículos elétricos. Em troca, as empresas teriam de dar fundos de campanha bastante significativos a Trump.
Recorde-se que as eleições acontecem em novembro de 2024 e o candidato republicano já mostrou a intenção de reduzir alguns benefícios fiscais para empresas de carros elétricos.
No entanto, será que isto é mesmo uma boa ideia? Certamente, haverá perspetivas diferentes sobre o assunto. Contudo, é possível que mesmo o eleitorado de Trump não fique agradado, já que a indústria em questão tem gerado vários empregos nos estados do sul.
Especialistas duvidam que a medida de Trump possa ser bem sucedida
Olhando para os EUA, quando Donald Trump se tornou presidente em 2016, e para os EUA de hoje em dia, o cenário nos carros elétricos é diferente. De acordo com a mesma fonte, os americanos tinham vendido pouco mais de 150 000 unidades em 2016, que em 2024 espera-se que ultrapassem as 1,5 milhões.
Esta possível medida de Trump tem dado que falar, ainda que alguns analistas tenham dúvidas quanto à sua viabilidade. Alguns especialistas na matéria consideram que o ponto de crescimento é tal que o setor iria continuar a crescer de qualquer forma.
Nesta fase, parece improvável que a intenção do candidato em questão fosse para a frente. Afinal de contas, os números mostram que as zonas onde Trump tem mais eleitores também começam a preferir este meio de transporte.
Resta esperar para ver o decorrer da campanha e os próprios resultados que as eleições de novembro irão apresentar. Relembre-se que, recentemente, os EUA também manifestaram a intenção de restringir o crescimento da China no setor dos carros elétricos.