No final de 2024, quase metade dos acessos móveis em Portugal continuavam a utilizar a rede 4G. Segundo dados da ANACOM, 49,6% das ligações móveis eram feitas através desta tecnologia, enquanto 31,7% já usavam 5G e 18,7% permaneciam no 2G e 3G.
Apesar do crescimento do 5G, o 4G continua a ser a escolha mais comum. Para muitos utilizadores, ainda oferece um equilíbrio ideal entre velocidade, estabilidade e consumo de bateria.
Além disso, nem todos os dispositivos e zonas do país estão preparados para o 5G. Como resultado, uma parte significativa dos portugueses mantém-se na rede 4G por razões práticas.
As 3 razões que mantêm os portugueses a usar 4G
1. Falta de cobertura
Apesar de já existirem cada vez mais antenas, o 5G ainda não tem uma cobertura total em Portugal, principalmente fora das grandes cidades. Em muitas regiões, o sinal pode ser instável, o que faz com que os utilizadores optem por permanecer no 4G para garantir uma ligação mais estável e confiável.
2. 4G gasta menos bateria e é suficiente rápido
Os smartphones consomem mais energia quando estão ligados ao 5G, o que reduz significativamente a autonomia da bateria. Para quem precisa de um dispositivo funcional durante todo o dia, o 4G continua a ser uma opção equilibrada, oferecendo boa velocidade para chamadas, redes sociais e streaming sem comprometer tanto a bateria.
3. Ainda há vários smartphones só com 4G
Nem todos os smartphones suportam 5G, especialmente modelos mais antigos ou de gama-média. Como o 4G ainda oferece um bom desempenho, muitos utilizadores preferem manter-se nesta rede em vez de investirem num novo equipamento só para aceder ao 5G. Para muita gente o 5G continua a não ser um fator decisivo na escolha de um smartphone.
Apesar do crescimento do 5G, o 4G continua a ser a escolha mais comum em Portugal. A sua ampla cobertura, menor consumo de bateria e compatibilidade com mais dispositivos fazem com que muitos utilizadores ainda não sintam necessidade de fazer a mudança.
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