Universidade inglesa cria módulos de memórias flexíveis

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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A chegada dos smartphones flexíveis é algo que já abordamos há bastante tempo. Há muito que todos esperamos este novo tipo de smartphones mas, por enquanto, ainda não temos nada palpável e com boas perspectivas de chegar ao mercado.

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Mas este facto pode ser facilmente explicado pela escassez de componentes para este tipo de smartphones. São já várias as patentes existentes que retratam equipamentos com ecrãs que se conseguem dobrar totalmente. Marcas como a Samsung ou a LG já deram provas de que podem colocar no mercado ecrãs deste género, mas faltam outros componentes internos com as mesmas características: processadores, memórias, dissipadores, motherboards, etc.

Smartphones flexíveis: um passo mais próximos da realidade

Recentemente foi dado mais um passo para que o sonho do lançamento de um smartphone dobrável possa concretizar-se. A Universidade de Exeter, em Inglaterra, apresentou ao mundo um novo tipo de memórias flexíveis que podem ser implementadas em smartphones.

Este novo tipo de memórias está a ser desenvolvido com base num material conhecido como óxido-silício de grafeno híbrido. Com este material, os investigadores responsáveis pela pesquisa afirmam que este tipo de memórias consegue ser mais barato e mais adaptável que os tipos de memórias flash que são utilizados atualmente.

Memórias com tempos de leitura e escrita abaixo dos 5 nano-segundos

Segundo o professor David Wright, o principal responsável por esta pesquisa, este novo tipo de memórias flexíveis mede qualquer coisa como 50 nanómetros de comprimento e tem apenas 8 nanómetros de espessura. Quanto aos seus tempos de escrita e leitura de dados, estes conseguem fixar-se abaixo dos cinco nano-segundos, o que é algo incrível.

Embora sendo este um passo claro no sentido da evolução tecnológica, vale referir que estamos ainda num estado de apresentação de uma pesquisa. Quer isto dizer que o desenvolvimento deste novo tipo de memórias poderá demorar ainda alguns anos até atingir um ponto de produção capaz de satisfazer as necessidades de um mercado tão exigente como é o dos smartphones.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.