A União Europeia pretende que as grandes empresas de tecnologia tenham mais responsabilidade no que toca a "fake news". Assim sendo, a Comissão Europeia decidiu que empresas como Facebook, Google e Twitter deverão produzir relatórios mensais relacionados com notícias falsas.
Neste caso, a União Europeia pretende eliminar preocupações relacionadas com a China e Rússia, que podem influenciar políticos europeus. Adicionalmente, desinformação sobre vacinas e a pandemia de COVID-19 é um tema a evitar a todo o custo.
Vera Jourova, vice-presidente da Comissão Europeia, afirma que as "fake news" afetam a democracia dos países e neste caso da pandemia, pode afetar a saúde dos nossos cidadãos.
Não foi explícito como é que as empresas irão construir os relatórios mensais mas os mesmos provavelmente serão compostos por métodos utilizadores para combater notícias falsas. As empresas podem utilizar anúncios ou medidas restritivas para tal.
TikTok aderiu ao Código da União Europeia
O Código de práticas contra desinformação é uma iniciativa da União Europeia para combater as notícias falsas. Fazem parte a Google, Facebook, Mozilla, Twitter e outras empresas. O TikTok é o membro mais recente, que terá de cumprir algumas diretrizes, de acordo com os parâmetros do grupo.
Desta forma, o TikTok compromete-se a mostrar anúncios com transparência e aplicar medidas restritivas contra contas falsas e bots. Adicionalmente, a plataforma deve facilitar o encontro de informação prioritária e ser clara na procura de informação sobre campanhas de desinformação.
Pertencer a este grupo de empresas não altera muito para o TikTok excepto na sua reputação. A aplicação tem sido suspeita de estar ligada ao governo chinês, com propósitos de espionagem.
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