O Twitter anunciou que dados de segurança como e-mails e números de telefone foram utilizados para mostrar anúncios personalizados. Os dados pertencentes a utilizadores tinham o propósito original de melhorar a segurança das contas, ironicamente.
A rede social do pássaro azul começou recentemente a sugerir a autenticação por dois factores ao seus utilizadores. Esta pede e-mail e um número de telefone de forma a que as contas possam ser mais seguras e tenham duas camadas de protecção: no caso de perda do e-mail, o utilizador pode recuperar a sua conta pelo número de telemóvel.
O Twitter afirma que a situação não foi intencional e que a falha já foi corrigida, não elaborando mais sobre o assunto. A rede social garante que os dados recolhidos a partir de 17 de setembro foram utilizados puramente para questões de segurança, conforme a intenção original.
Esta não é a primeira controvérsia de privacidade do Twitter
Em 2018, o Twitter pediu a todos os seus utilizadores (ativos e inativos), que totalizam 330 milhões, para modificarem as suas palavras-passe da rede social. Isto porque a empresa tinha descoberto um erro que guardava as palavras-passe em texto simples, em vez de as esconder com códigos aleatórios.
O caso mais caricato aconteceu o mês passado, onde o CEO do Twitter, Jack Dorsey, teve a sua conta temporariamente controlada por hackers. Os atacantes utilizaram a conta do CEO para fazer comentários raciais através do telemóvel. A função de publicação por SMS foi rapidamente removida da rede social pouco tempo após esse acontecimento. Afinal, não é só o Facebook que tem a sua dose de controvérsia relacionadas com a privacidade.
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