O TikTok nos Estados Unidos tem sido um dos assuntos do momento, já que foi banido e reativado num curto espaço de tempo. Perante a situação, quem se pronunciou foi Elon Musk, em publicação feita no X, antigo Twitter.
O CEO da Tesla e membro do Governo de Donald Trump escreveu que é contra o facto da aplicação ser banida. Recorde-se que, tal como a 4gnews noticiou recentemente, tem-se falado sobre a hipótese de Elon Musk comprar o TikTok.
Musk diz que “algo precisa de mudar”
Uma das ideias mais marcantes da posição de Musk tem a ver com o facto de, no seu entender, “algo precisar de mudar”. O magnata de 53 anos coloca em evidência os diferentes mercados onde algumas apps funcionam e não funcionam.
“Sou contra a proibição do TikTok há muito tempo, porque isso vai contra a liberdade de expressão. Dito isso, a situação atual em que o TikTok tem permissão para operar na América, mas o X não tem permissão para operar na China é desequilibrada” - considera Elon Musk.
A publicação de Musk é feita em resposta a uma anterior publicação do próprio, feita a 19 de abril de 2024. No post, o CEO da Tesla considera que o TikTok ser banido poderia beneficiar a app X, da qual é detentor. No entanto, salienta que tal põe em causa a “liberdade” do povo americano.
O que levou à suspensão do TikTok nos Estados Unidos?
Tal como refere o Business Today, a proibição do TikTok nos Estados Unidos foi aprovada pelo anterior governo de Joe Biden. Na base desta decisão, esteve a suspeita de alegadas estratégias de espionagem encabeçadas pela China.
Como tal, na altura, os Estados Unidos exigiram que a aplicação se separasse da empresa-mãe: a ByteDance. Sobre o assunto, a empresa chinesa recusou vender o TikTok, o que levou a que houvesse um bloqueio no dia 19 de janeiro, ainda que temporário.
O recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem mostrado intenção de manter o TikTok operacional no país. O próprio considera que não há escolha, senão “salvar [a app]”. Espera-se que o líder norte-americano chegue a um consenso com o TikTok, de forma a “proteger a a segurança nacional” (via Reuters).
Uma das propostas passa pelos Estados Unidos serem detentores de 50% da aplicação.
