Uma equipa de investigadores do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência criou uma tecnologia inovadora que está a ser utilizada no ambiente inóspito do Ártico.
Graças à equipa portuguesa, estão a ser recolhidas amostras de ADN ambiental em profundidade e sob baixas temperaturas.
Tecnologia portuguesa opera de forma autónoma
A tecnologia portuguesa, que se baseia num sensor cilíndrico que permite recolher amostras ADN ambiental, opera de forma totalmente autónoma e é capaz de suportar as temperaturas gélidas que se fazem sentir naquela zona do planeta.
A inovação portuguesa foi acoplada a um robô e foi já usada numa missão que decorreu a 15 metros de profundidade em águas de baixas temperaturas, originárias do degelo dos glaciares, localizados nos fiordes do arquipélago Svalbard.
De acordo com o Instituto académico, esta tecnologia permite definir as datas e horas de recolhas de amostras, o que resulta numa coleta maior e também numa redução de contaminação das amostras.
As recolhas efetuadas na primeira expedição estão já a ser analisadas para extração e sequenciação do ADN ambiental.
Investigadores portugueses querem melhorar nova tecnologia de recolha de amostras
Ainda segundo o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, esta tecnologia vai revolucionar a monitorização biológica nos ecossistemas marinhos e ajudar a perceber o impacto das alterações climáticas.
A equipa portuguesa de investigação vai continuar a trabalhar nesta tecnologia e espera que, daqui a dois anos, esta consiga funcionar a uma profundidade de mil metros e a temperaturas mais extremas.
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