Um estudo recente da Autoridade Nacional de Comunicações em Portugal (ANACOM) revelou o panorama sobre a utilização dos meios de acesso ao sinal de televisão em Portugal. Sgundo a ANACOM, cerca de 8,3% das famílias portuguesas optaram exclusivamente pela Televisão Digital Terrestre (TDT) para aceder aos canais televisivos, em 2023.
Este dado encontra-se integrado no relatório “Meios de acesso ao sinal de TV em 2023”. O mesmo resulta de uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), entre maio e julho deste ano.
Os números revelam que 88,3% das famílias possuem serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição (TVS). E é este o método predominante para o acesso ao sinal de TV. No entanto, a percentagem de famílias com acesso à TDT diminuiu 5,5 pontos percentuais em comparação com o ano anterior. Algo que sugere uma mudança nas preferências dos consumidores.
O uso da TDT varia significativamente com a localização geográfica. Regiões como o Alentejo, Centro e Norte apresentam uma maior percentagem de famílias com acesso exclusivo à TDT. Números que estão acima da média nacional.
É bom realçar que a penetração da TDT (não necessariamente de forma exclusiva) diminuiu em todas as regiões. A tipologia familiar e o rendimento também influenciam a escolha, com famílias de menores rendimentos e sem crianças a apresentarem maiores taxas de penetração de TDT.
Foram contabilizados 2,1 milhões de televisores com acesso à TDT, em 2023. Isto significa que existe uma diminuição de 9,2% em comparação com o ano anterior. As famílias com TDT tendem a possuir mais de um televisor com esse tipo de acesso, tanto em residências principais como secundárias.
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