O cérebro humano consegue atingir uma velocidade de mais de 100 mil milhões de operações por segundo. Mas a Deep South prepara-se para ultrapassar significativamente esta capacidade com o seu novo supercomputador.
Este inspira-se na estrutura cerebral dos seres humanos, mas consegue superar a sua capacidade em mais de 2000 vezes.
Novo supercomputador consegue fazer 228 biliões de operações por segundo
Durante o mês de abril, a Deep South vai apresentar o seu novo supercomputador que consegue fazer nada mais nada menos do que 228 biliões de operações por segundo. Esta capacidade abismal leva a que o equipamento consiga ultrapassar o cérebro humano em 2000 vezes.
Ainda que a curiosidade seja enorme, os detalhes conhecidos deste supercomputador são poucos. Sabe-se que imita todo o corpo humano e não apenas o cérebro; de que forma o faz, não sabemos.
Mas é conhecido que este supercomputador não opera como a eletrónica mais convencional. Tudo porque combina armazenamento com operação de dados, o que reflete a eficiência do cérebro humano.
Há, no entanto, um ponto em que o cérebro humano consegue ser superior, visto que necessita de um consumo mínimo de energia para executar operações e interações. Já o supercomputador da Deep South vai exigir espaço e energia em quantidades significativas.
Os benefícios que o supercomputador Deep South traz consigo
Claro que este equipamento não será para consumo doméstico, mas pode representar um enorme avanço para a pequena tecnologia que nos rodeia diariamente. Tudo porque pode abrir portas a baterias de telefones com autonomia para uma semana ou mais ou a superprocessadores em tamanho miniatura.
Mas há mais benefícios. Pode também ajudar a desenvolver plataformas mais potentes para modelos de Inteligência Artificial mais personalizados, assim como sistemas mais estáveis de suporte à vida para os hospitais.
Melhor ainda: este estudo do cérebro humano para construção de computadores mais potentes leva a que os investigadores descubram mais dados sobre doenças neurológicas e como o cérebro humano pode responder à medicação.