Shenmue 3 vendeu bem na primeira semana mas estagnou por completo

António Guimarães
António Guimarães
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O Shenmue 3 foi lançado a semana passada de forma global. Esta é a terceira edição do clássico de RPG, originalmente lançado na SEGA Dreamcast. O jogo teve um excelente desempenho em vendas durante a primeira semana mas infelizmente as vendas estão a baixar vertiginosamente em comparação.

Shenmue 3 foi o jogo mais vendido no Japão para a PlayStation 4 durante a sua semana de lançamento. Contudo, parece que apenas os fãs mais fieis adquiriram o jogo, totalizando 17.857 cópias. Em comparação, o Luigi Mansion 3 conseguiu 21.872 cópias vendidas para não mencionar as massivas 382.540 cópias do Pokémon Sword and Shield.

Em perspetiva, o Shenmue 3 nem conseguiu igualar as vendas das versões "remastered" do Shenmue 1 e 2. Estas foram lançadas o ano passado e tiveram o dobro das cópias vendidas do Shenmue 3.

Shenmue 3 chegou demasiado tarde

O problema da saga Shenmue é que o seu terceiro jogo já vem com um atraso de 18 anos. É importante salientar que a comunidade de fãs do Shenmue não é tão grande como a do Half-Life, por exemplo, que também esperam uma terceira versão há anos.

Assim sendo, apenas os fãs mais dedicados dão atenção ao jogo. Para os restantes Shenmue é inexistente ou apenas uma memória dos tempos da Dreamcast. O facto de ser um RPG com uma mecânica de jogo algo ultrapassada não vai ajudar a conquistar novos fãs. É um franchise que depende puramente na nostalgia.

Yu Suzuki e a equipa de desenvolvimento do jogo devia ter modernizado o jogo, adaptando-o às características atuais de RPG em "open world". Os jogos Yakuza, por exemplo, são um bom exemplo de como o Shenmue 3 deveria ser.

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António Guimarães
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