Será caso para dizer que ‘primeiro entranha-se, depois... cobra-se!’ Isto, pelo menos, a avaliar pelos planos da Samsung para 2026, altura em que pretende começar a cobrar pela utilização do software Galaxy AI nos seus dispositivos móveis.
Até 2025 o fabricante garante que todas as funcionalidades serão gratuitas para os utilizadores, tal como acontece desde que o Galaxy AI foi lançado, no início deste ano.
Depois disso, as novas funcionalidades e as melhorias nas funcionalidades existentes que surgirem em novas versões desta ferramenta terão de ser pagas.
Samsung segue tendência de mercado
Ainda por confirmar está a forma como a Samsung pretende distinguir entre as versões gratuitas e pagas deste seu software de inteligência Artificial. De acordo com informações do 91Mobiles, o fabricante poderá lançar uma versão ‘Galaxy AI+’, paga, mantendo o Galaxy AI com as funcionalidades básicas, de utilização gratuita.
A mesma fonte refere que este movimento da Samsung segue a tendência de outros criadores de soluções de IA Generativa. Empresas como a OpenAI com o seu ChatGPT, a Microsoft com o Copilot ou a Google, com o Gemini, começaram por disponibilizar versões gratuitas, apostando depois em versões com mais capacidades, mas pagas.
A possibilidade de cobrar pela utilização do software de Inteligência Artificial da Samsung surgiu logo em janeiro de 2024, quando o fabricante introduziu no mercado o Galaxy AI com os dispositivos da série Galaxy S24. Mas nada foi confirmado na altura.
Em entrevista à ET Telecom, o responsável máximo pela Samsung Mobile, TM Roh, afirmou:
“De acordo com a nossa análise existem várias necessidades de acesso à IA num dispositivo móvel. De facto, haverá consumidores que ficarão satisfeitos usando as funcionalidades de IA gratuitas. Depois, poderá também haver clientes que desejam capacidades de IA ainda mais avançadas e que até paguem por elas. Portanto, numa futura tomada de decisão levaremos todos esses fatores em consideração”.
A decisão de lançar uma versão paga do Galaxy AI já foi tomada e, cerca de seis meses depois, a Samsung confirma-o.