Google e Facebook estão em sarilhos com a Rússia pois foram acusados de correr anúncios de teor político durante as eleições regionais, que decorreram hoje. Ambas as empresas tinham sido expressamente proibidas pela reguladora Roskomnadzor de correr anúncios políticos no dia das eleições e no dia anterior.
Os anúncios apareceram em vários sites, incluindo o YouTube que é a segunda plataforma com mais tráfego mundial, a seguir ao Facebook. A reguladora russa afirma que a situação foi inaceitável e que os anúncios podem influenciar as políticas internas do país.
Em 2018, a Google removeu anúncios políticos a priori das eleições
No ano passado na mesma altura, a Google fez questão de remover anúncios no YouTube relacionados com as eleições russas. Os anúncios pertenciam ao partido oposto ao governo de Putin e foram prontamente retirados após o governo russo afirmar que esse tipo de conteúdo viola leis de silêncio durante campanhas.
É claro que o líder da oposição, Alexei Navalny, comentou na altura que a remoção foi simplesmente uma tática de supressão política por parte de Putin. Não é segredo nenhum que o governo russo tem um histórico de 'jogar sujo' quando se trata de adversários políticos. Seja como for, como empresas neutras, é complicado para o Facebook e Google lidar com estas situações.
Facebook e Google já enfrentam várias acusações 'anti-concorrência'
Seja a Rússia ou a própria Comissão da União Europeia, o Google e Facebook tem passado mal com várias acusações de táticas anti-concorrência. A Google é constantemente acusada de centralizar os seus serviços, não dando espaço a outros motores de busca.
Já o Facebook é acusado de possuir um monopólio injusto de plataformas visto que é proprietária da maior rede social do mundo. Além disso, possui ainda o Instagram e o WhatsApp, plataformas utilizadas por milhões no mundo inteiro.
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