Conforme avançou o The Guardian, o Primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson vai avançar com planos cujo objetivo final é acabar com o envolvimento da Huawei no desenvolvimento de infraestruturas de 5G no território britânico.
Mais especificamente, Johnson espera que a fabricante chinesa deixe de ter qualquer participação nas infraestruturas até 2023. Boris Jonhson afirma que está a enfrentar bastante pressão de alguns membros do parlamento, que opõe a presença da Huawei nas redes 5G. Os receios são similares aos dos Estados Unidos, de espionagem por tecnologia.
É esperado também que o Reino Unido deixe de depender tanto de produtos chineses. Dado os mais recentes desenvolvimentos nas relações da China com o resto do mundo, esta parece estar a tornar-se uma tendência.
O mais caricato é que até recentemente, o Reino Unido parecia ter assumido uma posição mais liberal que os Estados Unidos, no que toca à presença da Huawei no seu território. Essa perspetiva parece ter mudado com a presença de Boris Johnson na liderança do Reino Unido.
Surto de COVID-19 não está a ajudar as relações com a China
Se as relações dos Estados Unidos com a China já andavam "azedas" por causa da guerra comercial, ainda pior ficaram com o novo coronavírus. Durante a pandemia, surgiram notícias a indicar que a China não foi célere a avisar as outras nações sobre o COVID-19, além das acusações de notícias falsas oriundas do país, a reduzir o impacto da doença.
O The Guardian avançou ainda que os serviços secretos britânicos estão de acordo com as medidas, afirmando que a Huawei pode representar um risco de segurança nacional.
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