A próxima geração de gráficas da AMD continua a dar que falar. As Radeon RX Navi chegam ainda este ano e devem utilizar novas técnicas de 'shading', para melhor performance nos jogos.
A patente está registada desde 2017, mas só recentemente foi tornada pública. A AMD está agora a juntar esforços para apostar nesta nova tecnologia chamada 'Variable Rate Shading' (VRS).
Ainda assim, não foi especificado que futura arquitetura teria esta tecnologia. Mas é muito provável que a AMD a queira pronta a tempo das gráficas Navi. Aliás, até porque a Nvidia já integrou o VRS nas suas últimas gráficas com arquitetura Turing.
Mas afinal o que é o Variable Rate Shading?
Inegavelmente, as gráficas não têm conseguido acompanhar o incremento de resolução dos monitores, televisões e headsets de realidade virtual. Por exemplo, o 4K tem quatro vezes mais píxeis que o Full HD, e o 8K tem quatro vezes mais píxeis que o 4K.
Contudo, cada nova geração de gráficas têm mostrado um incremento de performance de apenas 20 a 30 por cento. É certo que uma gráfica a correr jogos em 4K deveria melhorar a performance quatro vezes comparando com jogos em 1080p.
Com o VRS, a resolução dá primazia a frames onde o jogador se foca
O que esta técnica chamada VRS proporciona é que os desenvolvedores possam implementar pequenos atalhos que permitem melhorar a performance em jogos com alta resolução. Basicamente o VRS vai aumentar o detalhe das zonas onde o jogador se foca mais, e reduzi-lo onde menos importa. Daí que o 'rate' seja variável.
Exemplo de boa utilização desta técnica é a GTX 1660 Ti. A Nvidia diz que estas gráficas conseguem uma performance 50% superior às GTX 1060, tudo graças ao VRS. Ainda assim, a AMD não confirmou a implementação do VRS. Contudo, tendo em conta a aposta por parte da Nvidia, devemos ter VRS nas RTX Navi.
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