Numa altura em que o surto de coronavírus continua a alastrar-se, as empresas tecnológicas também já começaram a sofrer na pele os efeitos da epidemia. No caso da Xiaomi, a produção dos recém-apresentados Mi 10 e Mi 10 Pro tem sofrido com as restrições.
A empresa já colocou o dispositivo por duas ocasiões à venda na China, mas este esgotou em menos de um minuto em ambas as vezes. Numa altura em que os ocidentais anseiam por um lançamento global, Lei Jun veio a público admitir que a produção está a ser afetada.
“Devido à situação de epidemia, a nossa produção foi afetada”, afirmou o CEO da Xiaomi na rede social Weibo. A empresa espera preparar-se para o que aí vem, e vai produzir o modelo que os consumidores mais desejam.
Xiaomi vai focar-se nas variantes mais desejadas pelos consumidores
Para tal, Lei Jun criou um questionário onde os utilizadores podiam escolher a versão que pretendem comprar, para que esta seja produzida em maiores quantidades. Sem surpresas, a versão vencedora foi a mais modesta do Mi 10, que combina 8GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno.
Depois dessa, a preferência dos consumidores foi para a versão de 8GB de RAM e 256GB de armazenamento do Mi 10 Pro. A fechar o pódio ficou a versão de 12GB e 512GB do Mi 10 Pro.
A julgar pelo questionário, estes serão os modelos a que a Xiaomi vai dar prioridade na sua produção. Até à data, a fabricante chinesa ainda não anunciou quando será apresentada a versão global dos seus topos de gama.
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