A Samsung oficializou hoje o Galaxy S25 Edge, e eu já tive a oportunidade de o ter nas mãos há algumas semanas, num primeiro contacto pré-lançamento com a imprensa. E digo-te já: a primeira, segunda e terceira coisa que te marcam neste smartphone é a sua espessura.
Ou melhor, a quase total ausência dela. O S25 Edge é realmente fino face a um smartphone tradicional e de facto notas isso quando seguras o equipamento. Mas claro, levanta logo uma questão importante: como é que a bateria se vai portar?
Ao pegar neste Galaxy S25 Edge, a sensação é realmente de "uau, isto é fino!". São apenas 5,8 milímetros de espessura num corpo que pesa somente 163 gramas. A construção é em titânio, com extremidades curvas que ajudam na ergonomia, e o ecrã frontal está protegido pelo novo Corning Gorilla Glass Ceramic 2, que a Samsung diz ser mais resistente e mantém o brilho.
A Samsung descreve-o como um "feito notável de engenharia", e depois de o segurar, é fácil perceber o porquê desta afirmação. A forma como conseguiram compactar tudo aqui é, visualmente e ao toque, muito bem conseguida. Apesar deste perfil, a Samsung garante que não houve cortes significativos nas especificações que fazem dele um verdadeiro flagship.
Lá dentro mora o mesmo processador Snapdragon 8 Elite que encontras nos restantes modelos da linha Galaxy S25, o que à partida assegura desempenho de topo e as mais recentes capacidades de Inteligência Artificial. A câmara principal é de 200MP e acompanha-a uma ultra grande-angular de 12MP com focagem automática para macros. A Samsung diz ter redesenhado a câmara de vapor para manter as temperaturas controladas mesmo neste chassis esguio.
Como se irá portar a bateria?
Mas vamos ao que realmente me deixou a pensar e que será, para mim (e para muitos de vocês, acredito), o grande ponto de interrogação deste S25 Edge: a bateria. Num corpo com apenas 5,8 mm de espessura, o espaço para a bateria é, por inerência, limitado. E a bateria do Galaxy S25 Edge é de 3900 mAh.
Para um smartphone com um ecrã de topo (como é norma nos Galaxy S), e com um processador tão potente, esta capacidade de bateria deixa-nos curiosos. Será que as otimizações de software da Samsung e a eficiência do novo Snapdragon são suficientes para garantir uma autonomia que chegue para um dia de uso normal a intensivo? É a grande questão que fica no ar.
Estas primeiras impressões do Galaxy S25 Edge deixaram-me impressionado com o design e a proeza de engenharia em criar um dispositivo tão fino e elegante sem abdicar do desempenho de topo. É um telemóvel que, visualmente, vai virar muitas cabeças. Por outro lado, as dúvidas sobre a bateria de 3900 mAh é algo que só testes reais e intensivos poderão dissipar.
Estou muito curioso para lhe pôr as mãos em cima para uma análise completa e ver como é que esta smartphone fino se aguenta no mundo real. O preço começa nos 1 299 € em Portugal.