
O Pixel 10 Pro Fold prometia ser o próximo grande passo nos smartphones dobráveis, mas acabou por protagonizar um desastre em plena câmara. Durante o mais recente teste de durabilidade do reconhecido canal JerryRigEverything (JRE), o novo dobrável da Google não só se partiu como literalmente explodiu em chamas.
A primeira explosão num teste de durabilidade
Apesar de os testes de durabilidade do JerryRigEverything (JRE) serem conhecidos pela sua brutalidade, esta é a primeira vez que o criador do canal vê um resultado como este. Num dos testes, a partir dos 7:20 do vídeo acima, o Pixel 10 Pro Fold parte-se na linha da antena, o mesmo ponto fraco que já tinha comprometido os Folds anteriores.
Mas o que vem a seguir é pior. A pressão sobre as camadas da bateria causou uma reação térmica descontrolada que terminou num curto-circuito da bateria e numa explosão completa.
Segundo o criador de conteúdo, esta foi a primeira vez, em mais de dez anos de testes do JRE, que um smartphone se transformou literalmente em fumo e fogo.
O mesmo erro pela terceira vez

Para o YouTuber, o erro era quase inevitável. A Google manteve as mesmas linhas de antena frágeis no mesmo local, repetindo o mesmo problema pela terceira geração consecutiva.
Nem mesmo a tão anunciada classificação IP68 escapou às críticas. A Google garantiu que este era o primeiro dobrável totalmente selado contra poeira e água, mas o teste com areia revelou outra história.
Grãos finos entraram pela dobradiça, produzindo o que o JRE descreveu como “sons de trituração perturbadores”. O veredito? O ecrã pode até ser resistente à poeira, mas “a dobradiça definitivamente não é”.
Durabilidade que ficou só na promessa
No final, o Pixel 10 Pro Fold foi rotulado como “de longe, o telefone dobrável mais fraco” já testado pelo canal. A discrepância entre o marketing e a realidade foi duramente criticada.
“Ter a audácia de chamar o Pixel 10 Fold de extremamente durável... é um insulto aos entusiastas de tecnologia em todo o lado”, afirmou o YouTuber.
Mesmo depois do desastre, ele ainda conseguiu descobrir que o sensor misterioso sob o ecrã dobrável não era uma câmara secreta, mas um simples sensor de proximidade e luz.
A conclusão foi direta: antes de pensar num novo modelo, a Google precisa de rever urgentemente a estrutura e o design, começando, claro, por mover essas linhas de antena que já custaram caro a três gerações seguidas.
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