Perdas no valor de $2000 milhões espelham o futuro do Snapchat

Pedro Henrique
Pedro Henrique
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O Snapchat é, em 2017, conhecido por todos os entusiastas tecnológicos e não só. A rede social do pequeno fantasma amarelo foi evoluindo e, atualmente, é uma das mais utilizadas redes sociais entre os mais jovens.

Jovem, dono e fundador é também o seu CEO, Evan Spiegel. Esse é um dos mais jovens multimilionários do planeta mas, esta semana, viu a sua riqueza patrimonial diminuir em cerca de 2000 milhões de dólares. Isso mesmo, 2 "bi". As ações do Snapchat que, ao entrar em Bolsa, obtiveram, inicialmente, uma cotação de 44 dólares cada, estão agora a valer apenas 17 dólares.

Tal como seria de esperar, pelo menos para já, esse seria o cenário mais óbvio, ainda que não de um forma tão abrupta como esta. E porquê? Porque o Snapchat se trata de uma rede social e é complicado para a empresa gerar lucros, afinal, estamos a falar de uma rede social destinada a um público específico, jovem, e cujo produto final não é tão atrativo para potenciais investidores como serão outros no mercado.

Para além disso, há um fator externo à empresa de Spiegel que tem afetado o seu ritmo de crescimento. Sem dúvida que a imitação, pura e crua, do principal recurso desta rede social, pelas redes sociais comandadas por Mark Zuckerberg não tem ajudado. O Instagram já tem o recurso Stories desde o ano passado, o Messenger recebeu-o há dias e o Facebook irá pelo mesmo caminho. E nem vamos falar do WhatsApp.

Este cenário, olhando para o que foi escrito anteriormente, mostra que Evan Spiegel perdeu, em pouco mais que duas semanas, cerca de metade da sua fortuna. Assim, começa a apertar-se o cerco para uma rede social que tinha, e pode ter, tudo para dar ainda.

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A questão fundamental que tem afetado o CEO do Snapchat tem sido, claramente, o timing de atuação. Em 2013 não quis que a sua empresa fosse comprada pelo grupo Facebook. Entretanto, deixou-se ultrapassar pelo Instagram e, desde lá até agora, a sua inovação e capacidade para gerar lucros avultados tem sido praticamente nula.

Veremos o que acontecerá daqui para a frente.

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Pedro Henrique
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